Lição 4 Adultos 2021 3° Trimestre - Elias e os Profetas de Aserá e Baal - 25 de julho de 2021 Pb. Rogério Faustino
Resumão da lição 04 - Elias e os Profetas de Aserá e Baal
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1
O desafio de Elias se deu pelo fato do povo não ter resposta para a sua pergunta: " Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o" (1 Rs 18.21)."
O grande problema de não saber adorar é porque quando se envolve com a idolatria o coração de quem adora ídolos não consegue enxergar o verdadeiro amor e cuidado divinos.
O desafio do fogo não foi para testar Deus e sim mostrar para o povo que somente Jeová é Deus, pois Elias sabia muito bem qual seria o fim daquela história.
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2
Os preparativos para que descesse fogo do céu sobre o altar começou com a reparação do próprio altar que estava quebrado. O altar estava quebrado devido à idolatria. Elias encontra um altar que antes tinha sido de culto a Deus, mas que agora estava quebrado, e o concerta.
Elias orou com fé. Seu objetivo na oração era que o povo reconhecesse Deus como Senhor.
A resposta de Deus a oração de Elias era mais do que mostrar sua divindade, era dá uma nova chance ao seu povo que se encontrava distante.
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3
Elias foi um homem que sofreu fisicamente o grande peso de sua tarefa. Com uma atividade profética tão ativa, Elias se cansou, mas foi amparado por Deus.
Em sua humanidade mais intima Elias chegou ao ponto em que todo ser humano pode chegar quando se ver desanimado e desesperado; anseio pela morte. Embora isso pareça falta de fé mais uma vez a bíblia mostra que o homem por si só não supera as lutas sem a ajuda de Deus. Mostra que por mais usado como foi por Deus, ele era um homem sujeito as mesmas paixões como qualquer outro.
Naquela situação triste, Deus se revelou ao profeta providenciando o que ele precisava e cuidou muito bem dele, pois havia uma longa jornada e uma grande tarefa para fazer. Deus tem cuidado de nós nos momento mais difíceis da vida.
Newebd
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OBJETIVO GERAL
Revelar que Deus opera milagres através de seus
filhos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Salientar que é necessário e urgente enfrentar o
pecado;
II.O Relatar que Deus responde às nossas súplicas;
III.0 Expor as fragilidades do ser humano.
TEXTO ÁUREO
"Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o
holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no
rego." (1 Rs 18.38)
VERDADE PRÁTICA
0 Senhor sustenta com sua forte mão todos os que
estão dispostos a pro- clamar a verdade de que Ele é o único Deus digno de
adoração.
LEITURA DIARIA
Segunda - Sl 37.18,19 Deus cuida de seus filhos e
não os deixa desamparados
Terça - Sl 7.9 Deus conhece a sinceridade do
coração dos seus filhos
Quarta - Is 42.8 0 único digno de glória e honra é
o Senhor Deus
Sexta- Sl 145.14-18 Deus é aquEle que
sustenta seus filhos, mesmo em tempo de dificuldades
Sábado - 1 Co 8.6 Quem serve a Deus de coração
compreende que há um só Deus e que tudo pertence a Ele
HINOS SUGERIDOS: 45, 377, 459 da Harpa Cristã
PONTO CENTRAL
O Senhor sempre intervém a nosso favor diante das
adversidades.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 18.22-24,26,29,30,38,39; 1 Reis 19.8-14
22 - Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens.
23 - Deem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe me terei fogo.
24 - Então, invocai o nome do vosso deus, e eu
invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse
será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.
26 - E tom aram o bezerro que lhes dera e o
prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo:
Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam
sobre o altar que se tinha feito.
29 – E sucedeu que, passado o meio-dia,
profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve
voz, nem resposta, nem atenção alguma.
30 - Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos
a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do SENHOR, que estava
quebrado.
38 - Então, caiu fo go do SENHOR, e consumiu o
holocausto, e a lenha, e as pedras, e o p ó ,e ainda lambeu a água que estava
no rego.
39 - 0 que vendo todo o povo, caiu sobre os seus
rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
8 - Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a
força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o
monte de Deus.
9 - E ali entrou numa caverna e passou ali a noite;
e eis que a palavra do SENHOR veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?
10 - E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
11 - E ele lhe disse: Sai para fora e põe-te neste monte perante a face do SENHOR. E eis que passava o SENHOR, como também um grande forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também 0 SENHOR não estava no terremoto;
12 - e, depois do terremoto, um fogo; porém também
o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada.
13 - E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o
seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis
que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
14 - E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Antes de convocar os profetas de Baal para o grande
desafio, Elias indagou ao povo: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos?
Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o" (1 Rs 18.21). Comece a
aula perguntando o significado de "pensar", "coxear", e
"coxear entre dois pensamentos". Pensar para decidir ou escolher algo
é como pôr as coisas num a balança para se avaliar o peso de cada uma. Ora a
balança pende para um lado, ora pende para o outro. Coxear significa mancar
como um coxo, capengar, claudicar, pender de um lado para o outro. Quem coxeia
dá um passo e se inclina para a direita e no próximo passo se inclina para a
esquerda. É por isso que "coxear entre dois pensamentos" tem o
sentido figurado de hesitar, vacilar. Isso era o que Elias quis dizer sobre a
situação espiritual do povo de Israel.
INTRODUÇÃO
O profeta Elias é um dos mais relevantes
personagens da Bíblia. Foi ele que apareceu com Moisés no Monte da
Transfiguração conversando com Jesus. Este destacado profeta é, sem dúvida, um modelo
de servo perseverante e fiel para todo cristão. Nesta lição, verem os com o Elias
desafiou corajosamente a idolatria em Israel; com o orava de modo simples, mas
cheio de confiança; e como, apesar de tudo o que fez, expôs sua humanidade ao
cair em desânimo.
I - O DESAFIO NO MONTE CARMELO
1. O zelo de Elias o pôs diante de um confronto.
Devido à apostasia do povo e à falta de liderança espiritual do rei Acabe, e de
outros que lhe antecederam, Elias, como alguém que conhece muito bem o Deus que
serve, viu-se na condição de lançar um grande desafio diante de todos. Mandou
chamar os profetas de Baal e lhes incitou dizendo: "o deus que responder
por fogo esse será Deus" (1 Rs 18.24). O profeta foi levado a fazer isso
em função da pergunta, sem resposta, que lançou antes do confronto: "Até
quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se
Baal, segui-o" (1 Rs 18.21). O povo não tinha resposta para esta pergunta
porque estava em dúvida sobre quem, de fato, era o verdadeiro Deus.
2.O problema de não saber a quem adorar.
Este
triste dilema espiritual se faz presente todas as vezes que o povo de Deus se
envolve com a idolatria, pois os que adoram ídolos não conseguem enxergar o
verdadeiro amor e cuidado divinos, uma vez que, a despeito de terem todas as
características de divindade, esses pretensos deuses não passam de ilusão
inventada pelo homem. Entretanto, mesmo sendo falsos, esses ídolos exercem
muita força e influência sobre o coração do homem, tornando-o tão ignorante
quanto eles próprios (Sl 135.18). Vale destacar que os ídolos não precisam
necessariamente ser físicos, pois podem estar camuflados no coração humano a
fim de controlarem as decisões e toda a vida de uma pessoa. Jesus nos alertou
sobre isso (Mt 6.24).
3. O desafio do fogo.
Elias tinha certeza de que
Deus era com ele e, por isso, propôs o desafio: o Deus que respondesse com fogo
deveria ser adorado. Os que andam com Deus não precisam desafiá-lo para
testarem sua lealdade e seu amor. Tais pessoas são tão íntimas de Deus que são
impelidas, guiadas, conduzidas em seu coração para aquilo que o Senhor quer
fazer. Portanto, não foi a vontade de Elias lançar o desafio, mas a do próprio
Deus para, mais uma vez, mostrar ao povo de Israel que Ele era, sempre foi e
sempre será o único Deus verdadeiro, a quem deveria servir.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Assim como Elias confrontou os profetas de Baal
diante da idolatria, os servos do Senhor devem estar dispostos a confrontar
todo tipo de pecado.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Em sentido amplo a idolatria pode indicar a veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição ou ambição que tome o lugar de Deus, ou que diminua a honra que lhe devemos. Deus nunca admitiu outro além dEle. O Todo-Poderoso não divide seu louvor com quem quer que seja: Ele é o único O Senhor é Deus zeloso e requer exclusividade. Jamais repartiría seu povo com um suposto rival. Por esta razão assevera enfaticamente: "N ã o terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3). Promova um pequeno debate em sua turma fazendo uma simples pergunta: " 0 que é idolatria hoje?" Todas as imagens, esculturas ou quaisquer outras inovações com o objetivo de tornar o culto mais atraente pelo seu visual divergem do sincero propósito de cultuar a Deus em espírito e verdade e, por isso, constituem um tropeço para uma verdadeira adoração.
II. A ORAÇÃO DE ELIAS
1. Os preparativos de Elias.
Diante da impossibilidade
de resposta de Baal aos apelos de seus adoradores, Elias começou os
preparativos para a operação do milagre (1 Rs 18.23). A primeira coisa que fez
foi reparar o altar do Senhor, que estava quebrado; consequência imediata da
idolatria (1 Rsl8.30). A seguir, juntou doze pedras que simbolizavam as doze
tribos de Israel, cavou um rego em volta do altar, colocou a lenha, dividiu o
bezerro em pedaços sobre a lenha e pediu para que se derramasse doze cântaros
de água sobre o altar, de tal m odo que ficasse totalmente encharcado; o que
estava nele, e o rego em sua volta (1 Rs 18.31-35).
2. Uma oração confiante.
A oração de Elias foi simples e curta, contrastando com as súplicas dos profetas de Baal (1 Rs 18.36,37). Elias queria mostrar que, para Deus responder, não são necessárias cerimônias especiais, sacrifícios ou mutilações. Basta o exercício da fé no verdadeiro Deus. É relevante ressaltar que o profeta Elias, em sua oração, declarou, diante do povo, que o Deus a quem ele orava era o mesmo Deus dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, e que, pelo fato de também ser um servo de Deus e estar cumprindo a vontade dEle, tinha direito à manifestação divina como resposta. Nesta oração, o profeta expõe o verdadeiro motivo de ter erigido aquele altar, e da necessidade de Deus responder com fogo: "para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás" (1 Rs 18.37).
3. A misericórdia de Deus.
Na oração de Elias está
claro que o desejo de Deus era que seu povo se voltasse para Ele através
daquela demonstração de poder. A descida do fogo que consumiu o holocausto, a
lenha, as pedras, o pó e ainda secou toda a água que estava ao redor do altar
(1 Rs 18.38) é uma exata comprovação, não apenas de que Ele é Deus e está acima
de tudo e de todos, mas de que Ele estava dando a Israel uma nova oportunidade
de comunhão. A reação do povo foi unânime em reconhecer que o Eterno é o Deus
verdadeiro (1 Rs 18.39). Com isso, a seca que já durava três anos e meio
terminou (1 Rs 18.41,44). Elias subiu ao cume do monte Carmelo, orou a Deus e
caiu uma abundante chuva (1 Rs 18.45).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Quando exercitamos a nossa fé e confiança no
Senhor, Ele responde nossas orações e nos livra de qualquer adversidade.
CONHEÇA MAIS
“Tu és Deus'. O deus Baal existia na mente do povo,
mas ele não era Deus. Se a teologia do povo estava errada, então sua crença
forçosamente também estava. Sem uma teologia correta a fé fica deformada. Elias
procura corrigir esse aleijão da fé israelita quando chama-lhes a atenção para
o fato de uma única divindade — essa divindade é o Deus dos patriarcas. [...]
Uma teologia deformada, onde Deus é entendido como um grande garçom a serviço
dos mais variados desejos, sem dúvida alguma é a grande responsável pelo
processo de fragmentação que ora passamos.’’ Para saber m ais leia: Porção
dobrada. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.30.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
"Elias rapidamente obtém do seu Deus uma
resposta por fogo. Os profetas de Baal são forçados a desistir de sua causa e,
agora, é a vez de Elias apresentar a sua. Vejamos se ele se dá bem:
1. Ele reparou o altar. Ele jamais usaria o deles,
que tinha sido contaminado com as orações a Baal, mas, encontrando em ruínas um
altar ali, que anteriormente tinha sido usado no culto ao Senhor, ele escolheu
reparar aquele (v.30) para insinuar a eles que ele não estava ali para
introduzir nenhuma nova religião, mas reviver a fé e a adoração ao Deus de seus
pais e convertê-los ao primeiro amor que tiveram e às primeiras obras que
praticaram. Ele não
podia levá-los ao altar em Jerusalém a menos que
pudesse unir dos dois reinos novamente (o que, para a correção de ambos, Deus
determinou que agora isso não devia ser feito), por isso, pela sua autoridade
profética, ele constrói um altar no monte Carmelo e assim reconhece aquele que
anteriormente tinha sido edificado ali. [...]
4. Então ele solenemente dirigiu-se a Deus em oração diante do seu altar, suplicando-lhe humildemente: lembre-se de todas as suas ofertas e aceite os teus holocaustos (Sl 20.3), e parta com provar a sua aceitação dela. A sua oração não foi longa, pois ele não usou vãs repetições nem pensou que por muito falar seria ouvido; mas ela foi muito séria e serena, e mostrou que sua mente estava calma e tranquila, e longe do ardor e das desordens em que se encontravam os profetas de Baal (vv. 36,37). Embora ele não estivesse no lugar designado, escolheu a hora prescrita da oferta de manjares, para testificar com isso sua comunhão com o altar em Jerusalém . Em bora ele esperasse uma resposta por fogo, ainda assim aproximou-se do altar com coragem , e não tem eu aquele fo g o " (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.519,20).
III. ELIAS EM HOREBE
1. Os feitos e a exaustão do profeta.
Elias chegou
à exaustão diante de tantos embates que enfrentou para fazer o povo de Deus
retornar ao caminho (1 Rs 19.5). Isso mostra que até mesmo os crentes mais
fiéis podem vir a sofrer depressão e desânimo na sua caminhada, mesmo depois de
serem usados pelo Senhor de forma extraordinária, como foi Elias. Isso
significa que aqueles que ascendem em posição na obra de Deus também podem
descer em proporções iguais. Vejam os os grandes feitos de Elias em sequência:
conseguiu reunir o povo no Carmelo através de Acabe, seu inimigo; fez descer
fogo do céu no altar molhado; fez o povo, m esm o em rebeldia, se dobrar diante
do Senhor; eliminou cerca de 850 profetas de Baal e Aserá, que recebiam apoio
do rei; fez chover após grande período de seca; correu mais depressa que a
carruagem de Acabe; e foi sustentado por um anjo.
2 .0 pedido para morrer.
A despeito das portentosas
obras que fez, Elias foi terrivelmente perseguido e ameaçado por Jezabel, a
rainha. A opressão foi tanta que o profeta, tomado de um sentimento de
autopiedade, mesmo fu gin d o para não morrer, desejou a morte em seu íntimo (1
Rs 19.4). Por isso, a Bíblia afirma que "Elias era homem sujeito às mesmas
paixões que nós" (Tg 5.17).
3. A resposta de Deus.
Deus interveio de forma
miraculosa, enviando até Elias um anjo que lhe trouxe pão e água, tirando-o
daquela situação de intenso desânimo (1 Rs 19.5-7). Nisto depreendem os que a
com unhão e a palavra estavam à disposição do profeta. A partir de então, ele
se deixou levar pelo mover de Deus através do vento, do terremoto, do fogo, da
voz mansa e delicada (1 Rs 19.11,12). Elias teve oportunidade de confessar seu
estado de desespero, e D eu s lhe deu novos sentidos para continuar seu
ministério: ungir Hazael como rei da Síria, Jeú como rei de Israel e Eliseu
para lhe suceder como profeta (1 Rs 19.15,16).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Deus compreende nossos momentos de desânimo e
fadiga, pois eles fazem parte da nossa humanidade.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
"O compromisso sincero de Elias com Deus nos
choca e nos incentiva. Ele foi enviado para confrontar — não consolar. E Elias
pronunciou as palavras de Deus a um rei que, muitas vezes, rejeitava a mensagem
simplesmente porque Elias a trazia. Elias decidiu exercer seu ministério apenas
para Deus e pagou por essa decisão, sendo isolado de outras pessoas que também
eram fiéis a Deus." Para que se u s a lu n o s reflitam melhor sobre quem
foi Elias e com o desenvolveu seu ministério profético, peça a eles que
relacionem no quadro as "Qualidades e Realizações" do profeta Elias,
conforme o modelo abaixo. Atenção! Som ente mostre o resultado depois que eles
cumprirem a tarefa.
QUALIDADES E
REALIZAÇÕES
• Foi o mais famoso e dramático profeta de Israel.
• Predisse o princípio e o fim de uma seca de três
anos.
• Foi usado por Deus para ressuscitar um filho
morto e devolvê-lo à sua mãe.
• Representou Deus em uma disputa com sacerdotes de
Baal e Aserá.
• Estava com Moisés no episódio da transfiguração
de Jesus no Novo Testamento.
CONCLUSÃO
A vida de Elias é um grande exemplo para todo
crente que fielmente serve ao Senhor. Ainda que à sua volta quase todos estejam
contaminados pela idolatria e toda forma de injustiça, o cristão não pode
perder o ânimo e a vontade de lutar pela causa do Senhor. Elias é exemplo do
cuidado e da fidelidade de Deus quando o crente fiel decide seguir o que a
Palavra de Deus ensina e não aquilo que a maioria acha que está certo.
PARA REFLETIR A respeito de "Elias e os
Profetas de Aserá e Baal", responda:
1. Qual foi o desafio lançado por Elias aos profetas
de Baal?
"O deus que responder por fogo esse será D eu
s" (1 Rs 18.24b).
2. O que motivou Elias a desafiar os profetas de
Baal?
Mostrar ao povo de Israel que Ele era, sempre foi,
e sempre será o único
Deus verdadeiro, a quem deveria servir.
3. Qual foi a primeira providência de Elias nos
preparativos para a descida do fogo divino?
A primeira coisa que Elias fez foi reparar o altar
do Senhor, que estava quebrado.
4. Qual foi o desejo de Deus para o seu povo?
O desejo de Deus era que seu povo se voltasse para
Ele através daquela demonstração de poder.
5. Que exemplo a vida de Elias nos deixou?
A vida de Elias é um exemplo do cuidado e da fidelidade de Deus quando o crente fiel decide seguir o que a Palavra de Deus ensina e não o que a maioria acha que está certo.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, n° 86, p.38. Você
encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam
expandir certos assuntos.
Deus ainda opera milagres hoje? Infelizmente, há cristãos que têm dúvidas a esse respeito. Por isso, há perigo quando se racionaliza os milagres de Deus. A Bíblia revela que esses milagres são reais. Por isso, a lição desta semana tem como base a afirmação de que Deus opera milagres por meio de seus filhos. Você e seus alunos podem ser agentes, instrumentos de Deus para um milagre acontecer.
O Resumo da Lição
O primeiro tópico salienta a importância de enfrentar o pecado. O profeta Elias tinha zelo pelas coisas de Deus e sabia do perigo que o pecado de idolatria trazia para o povo. Por isso ele fez um desafio de fogo contra os profetas de Baal. Da mesma forma que Elias enfrentou o pecado de idolatria, nós devemos enfrentar qualquer tipo de pecado.
O segundo tópico mostra que Deus responde as súplicas do seu povo. A lição relata que Elias se preparou para enfrentar os profetas, reparou o altar e, principalmente, suplicou o favor do Deus misericordioso. O profeta confiou absolutamente na misericórdia divina. Esse episódio revela que quando exercitamos a nossa fé e confiança no Senhor, Ele responde nossas orações e nos livra de qualquer adversidade.
O último tópico expõe a fragilidade do ser humano. O profeta Elias se mostra exausto diante dos muitos embates espirituais. A angústia fez com que ele desejasse a morte. Mas de maneira miraculosa, Deus lhe respondeu milagrosamente. Assim podemos afirmar que Deus compreende nossos momentos de desânimo e fadiga, pois eles fazem parte da nossa humanidade, mas nem por isso deixará de atender-nos.
Aplicação
Em primeiro lugar, nesta lição aprendemos sobre a importância de enfrentar o pecado. Não podemos escondê-lo. O salmista rogou a Deus que o lavasse de sua iniquidade e o purificasse do pecado (SI 51.2).
Segundo, para ver o milagre de Deus é preciso exercitar a fé. É preciso orar incessantemente, perseverantemente. Perseverar em oração também significa perseverar em fé. Deus é misericordioso e se o nosso propósito estiver alinhado com o dEle, veremos o seu milagre.
Finalmente, deixe claro que a nossa fragilidade não impede o milagre de Deus. A Bíblia diz: "Elias era homem sujeito as mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto" (Tg 5.17,18).
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Compromisso com a Palavra