Lição 10 – O Senhor Jesus Cura Hoje
07 de março de 2021
OBJETIVO GERAL
Esclarecer que a cura divina acontece hoje.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar a cura divina na Bíblia;
Pontuar a cura divina como parte da salvação;
Refletir sobre a cura divina e os desafios atuais
TEXTO ÁUREO
“É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.” (Sl 103.3)
VERDADE PRÁTICA
A cura de enfermidades é um dos benefícios da obra redentora do Calvário.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx
15.26 – A
cura de enfermidades é uma promessa de Deus desde o Antigo Testamento
Terça – Mt
10.8 – O Senhor Jesus nos deu
poder para curar enfermos
Quarta – Mc
6.13 – Os discípulos de Jesus
ungiam os enfermos com óleo, e os curavam
Quinta – Mc
16.15-20 – A
cura de enfermos acompanha a pregação do Evangelho
Sexta – 1 Co
12.9 – Os dons de curar estão
entre os dons espirituais e, por isso, são atuais
Sábado – Tg
5.14-16 –
Ungir os enfermos para trazer a cura é uma prática atual
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías
53.4-6; Mateus 8.16,17
Isaías 53
4 – Verdadeiramente, ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por
aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 – Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas
suas pisaduras, fomos sarados.
6 – Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Mateus 8
16 – E, chegada a tarde, trouxeram-lhe
muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e
curou todos os que estavam enfermos,
17 – para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías,
que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.
HINOS
SUGERIDOS: 7, 415,
517 da Harpa Cristã
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A mensagem sobre a cura divina é uma doutrina importante pregada
pelos pentecostais. É a percepção de que o Evangelho é pleno, diz respeito
tanto à alma quanto ao corpo. É preciso reafirmar essa doutrina em nossos dias.
A cura divina é um dos muitos sinais que confirmam a mensagem do Evangelho.
A igreja antiga esperava que essa realidade acontecesse enquanto
se proclamava a mensagem de salvação. Assim como Jesus curou no passado, Ele
continua a fazer atualmente. Nosso Senhor sentia-se compelido a curar pessoas,
sua compaixão era visível quando se relacionava com os doentes. Essa imagem
também deve ser a de toda igreja que vive na dimensão do Espírito Santo.
INTRODUÇÃO
Assim como Jesus fez no passado, Ele deseja atualmente curar e
libertar os enfermos e os oprimidos. Ele demonstrou misericórdia e compaixão ao
tomar sobre si as nossas enfermidades e dores. O caráter e a compaixão de Jesus
permanecem imutáveis na atualidade. Deus é fiel para curar as nossas
enfermidades.
PONTO
CENTRAL: A cura
divina é para hoje.
I – A CURA
DIVINA NA BÍBLIA
A cura divina na Bíblia tem a ver com a saúde pública no Antigo
Testamento, a prevenção de doenças como uma orientação bíblica e as curas de
Jesus no Novo Testamento.
A cura divina na bíblia deve-se entender sob o ponto de vista de dois (2) aspectos: no antigo testamento tem a ver com saúde pública, daí as recomendações divinas escritas em Levítico 15 e 17, e o outro aspecto tem a ver com as curas realizadas por Jesus no novo testamento. Em ambos os aspectos a cura divina deve ser entendida como intervenção sobrenatural e divina em favor dos homens.
No antigo testamento vemos que Deus garantiu a cura das enfermidades sobre o seu povo desde que o povo fosse fiel e obediente a Ele. E Deus, preocupado com a situação física do povo recomendou Moisés a escrever os padrões de higiene e os preceitos dietéticos ao povo. Nesse sentido a religião estabelecida por Deus foi o meio legal que Ele deixou para divulgar e conscientizar o povo de tais fatos.
No novo testamento Jesus veio salvar e resgatar o povo do pecado, e nesse ministério as curas operadas por Ele foi o meio de também salvar a vida das pessoas que sofriam de terríveis enfermidades. A medicina tinha as suas limitações, o povo sofria com as doenças, e Jesus vendo as dores e o sofrimento do povo além de salvar, curava multidões enfermas que vinham ao seu encontro.
1. A saúde pública no Antigo Testamento.
Em Israel, a saúde era uma promessa de Deus, mas o povo tinha que fazer a sua parte.
Deus garantiu a saúde dos filhos de Israel desde que eles cumprissem os
termos do Pacto do Sinai: “nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus
sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR, que te sara” (Êx 15.26).
A vida dos israelitas era centrada no seu Deus (Dt 6.4-9; 30.20).
A cura de enfermidades em Israel era essencialmente milagrosa, principalmente
acerca das doenças graves. O remédio não estava nos médicos como nos povos
vizinhos, mas em Deus (Jr
17.14; 30.17).
2. A prevenção de doenças é bíblica.
A alimentação saudável e a higienização adequada são bons hábitos que contribuem para a boa saúde.
Quando a lei de Moisés instrui o povo sobre o padrão de
higiene em Levítico 15 e os preceitos dietéticos no capítulo 17, embora parte
da purificação fosse cerimonial, o objetivo principal era saúde da população.
Isso mostra o interesse divino na saúde pública e individual (Jr
8.22).
A religião, nesse caso, se constitui num veículo eficaz para a conscientização coletiva.
O Novo Testamento mostra que a finalidade era uma
questão de saúde pública e não purificação espiritual para a salvação ou
santificação (Mt 15.17-20; Rm 14.2; 1 Tm 4.3-5).
3. O Novo Testamento: as curas de Jesus.
Israel dependia mais de Deus, e a sua garantia da saúde estava na obediência. O número de enfermos era alto, e as curas efetuadas por Jesus logo chamaram a atenção do povo (Mt 4.23-25).
Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Tm 1.15), no
entanto, por causa da miséria humana, operou muitos milagres,
prodígios e maravilhas.
O Senhor se compadecia dos enfermos, dos oprimidos e de todos os de espírito abatido, porque essas pessoas andavam como ovelhas que não têm pastor (Mt 9.36; Mc 6.34).
A compaixão era a principal motivação de Jesus para
ministrar ao povo, e isso não mudou com o tempo, pois a promessa de cura divina
continua valendo (Mc 16.17-20).
SÍNTESE DO TÓPICO I
O ato de cura de enfermidade na Bíblia é essencialmente milagroso.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Ao se preparar para a aula, procure relacionar o maior número
possível de passagens sobre cura na Bíblia. Organize essas passagens de um
jeito que fique claro todo o processo progressivo da cura nas Sagradas Escrituras até
atingir sua plenitude no ministério de Jesus e dos apóstolos. Use uma boa
concordância bíblica para lhe auxiliar nessa organização. À medida que for
expondo o primeiro tópico, apresente essas passagens em ordem, a fim de que os
alunos confirmem na Bíblia o
conceito da cura divina.
II – A CURA DIVINA COMO PARTE
DA SALVAÇÃO
O discurso profético de Isaías 53 anuncia a obra redentora de
Jesus no Calvário.
Encontramos alguns detalhes dessa palavra profética no Novo Testamento,
que mostram com clareza que salvação e cura divina caminham juntas.
1. Salvação.
É um termo que se aplica a diversas ações de Deus no Antigo Testamento em favor de seu povo, como o livramento da escravidão, da fome, da espada e das enfermidades.
A salvação da condenação
eterna é o livramento do poder da maldição do pecado e
a restituição do ser humano à comunhão com
Deus (2 Co 5.19; Hb 2.15).
Deus propôs a salvação para todas as pessoas (Tt 2.11), e as
condições para isso são a fé em Jesus e o arrependimento dos pecados (At
3.15-19). A vontade de Deus é a salvação de todos os seres humanos, mas para
isso cada pessoa precisa se arrepender de seus pecados e se converter ao Senhor
Jesus (At 17.30; 1 Tm 2.4).
A salvação oferecida por Deus é destinada a todos os homens sem escolhas, porém o homem deve crer e aceitar Jesus como Salvador e Senhor. Jesus salva, mas o homem deve fazer sua parte, e sua parte e crer, arrepender e aceitar Jesus como Salvador.
2. Cura divina.
A
Declaração de Fé das Assembleias de Deus define a cura divina como “um ato da
soberania, graça e misericórdia divina, que, através do poder do Espírito
Santo, restaura física e/ou emocionalmente aqueles que demonstram fé em Jesus
Cristo” (Mt 14.14; Lc 4.18,19; At 10.38).
É tendência nossa procurar logo os médicos em caso de doença, isso
não é errado, Jesus mesmo disse que os doentes precisam de médicos (Mt 9.12; Mc
2.17; Lc 4.23; 5.31). Lucas era médico (Cl 4.14). Mesmo assim, o milagre
acontece também pelos recursos científicos da medicina. Mas convém salientar
que temos um recurso divino seguro para a cura das enfermidades, a ministração
da unção com óleo em nome do Senhor sobre os enfermos (Mc 6.13; Tg 5.14,15).
3. Salvação e cura.
A obra de Jesus é completa, a expiação no Calvário resulta na nossa redenção e alcança também a cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24).
Desde o Antigo Testamento
que a salvação e a cura andam juntas (Jr 17.14). A cura espiritual geralmente
precede a cura física: “É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas
as tuas enfermidades” (Sl 103.3).
A cura do paralítico de Cafarnaum (Mt 9.1-8) e passagens paralelas
nos evangelhos sinóticos revelam essa verdade. A vontade de Deus é, portanto,
curar tanto a alma como o corpo (Tg 5.15).
Jesus se compadecia das multidões enfermas, a elas oferecia a cura divina e a libertação das mazelas e dores ao mesmo tempo que salvava suas vidas da perdição eterna.
4. Isaías 53.3,4.
O Novo Testamento interpreta Isaías 53 como a provisão de Deus em Cristo para cura física e espiritual.
O Evangelho de Mateus aplica a palavra: “Ele tomou sobre
si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si” (Is 53.4) ao
ministério de cura do Senhor Jesus (Mt 8.17). O verbo “sarar” em “pelas suas
pisaduras, fomos sarados” (53.5) indica a cura física, isso está muito claro
nas inúmeras curas físicas de enfermos efetuadas por Jesus (Mt 8.16,17).
Essa cura é também espiritual e isso diz respeito à salvação:
“levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas
fostes sarados” (1 Pe 2.24).
Jesus é o que também opera a cura espiritual na vida do homem. Somente Ele opera a nova vida.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O discurso profético de Isaías 53 e seu cumprimento no Novo
Testamento mostram que salvação e cura divina caminham juntas.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
“E correndo toda terra, em redor, começaram a trazer-lhe enfermos
em leito, onde quer que sabiam que Jesus se achava. Assim, aonde quer que
entrasse, Jesus, em cidades, aldeias ou pequenos lugares, lhe apresentavam
enfermos nas praças e rogavam-lhe ao menos tocar a orla de seus vestidos: e
todos que lhe tocavam eram sarados.
E essa mesma autoridade Jesus tem dado aos seus servos, até ao dia
de hoje: de pregar o Evangelho, curar os enfermos e expelir os demônios. Jesus
disse aos seus discípulos: ‘Ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda a
criatura… e estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os
demônios… e porão as mãos sobre os enfermos e os sararão’, Mc 16.15-18.
‘E, saindo eles, pregavam que se arrependessem. E expulsavam
muitos demônios e ungiam muitos enfermos com azeite e os curavam’, Mc
6.12-13.[…] Ninguém pense que, com estas palavras, queiramos dizer que
possuímos em nós aquela virtude que havia nos crentes do tempo dos apóstolos,
mas sim, que nos esforçamos para alcançar este fim, pois que estamos certos de
que Deus é poderoso para restabelecer a sua igreja hoje, assim como no tempo
dos apóstolos.
E eu posso testemunhar o que tenho visto, em minhas viagens às
ilhas do Baixo-Amazonas, que multidões de crentes têm sido curadas pela
eficácia da oração. Por isso, quero sempre render honra e glória a Deus, agora
e sempre. Amém” (BERG, Daniel. O Senhor é o nosso Médico. In: Mensageiro da
Paz: Os artigos que marcaram a história e a teologia do Movimento Pentecostal
no Brasil. Vol.1. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.24,25).
CONHEÇA MAIS
A restauração da pessoa
inteira
“Reduzir a expiação à esfera espiritual não provém dos ensinos das
Escrituras, mas da influência de uma filosofia pagã. Denegrir o âmbito físico e
material não faz parte do Antigo ou do Novo Testamento. Deus criou pessoas
inteiras, e é sua vontade, conforme revelam as Escrituras, restaurá-las
inteiramente.” Leia mais em “Teologia Sistemática:
Uma Perspectiva Pentecostal”, 2019, pp.512-20.
III – A CURA
DIVINA E OS DESAFIOS ATUAIS
Os desafios atuais são diversos, e dentre eles, saber sobre a
natureza da enfermidade, se o problema é físico ou espiritual, e ter o
discernimento sobre a vontade de Deus.
1. As doenças.
As enfermidades são uma das causas de maior sofrimento ao ser humano.
Elas são consequências, direta ou indireta, do pecado, pois, se não existisse pecado, não existiriam enfermidades. Mas isso não significa que todos os enfermos estejam em pecado.
Há enfermidades que são consequências diretas do pecado (Jo
5.14), no entanto, não se pode generalizar, visto que cada caso tem suas
peculiaridades.
As doenças são consequências do pecado, mas nem todas as enfermidades que temos são causadas porque pecamos, ou que se estamos doentes é porque estamos pecando.
Algumas doenças da nossa vida são consequências de uma má alimentação e de uma vida sedentária. Outras são por falta de higienização do corpo e dos alimentos que comemos.
2. As enfermidades entre os crentes.
Grandes homens de Deus não conseguiram se livrar das doenças. Esse é um desafio, às vezes, fora da compreensão humana.
O apóstolo Paulo tinha um “espinho na carne” (2 Co 12.7-10), e qualquer que seja a natureza desse problema, era sem dúvida uma enfermidade (Gl 4.13-15).
Timóteo tinha problemas no estômago (1 Tm 5.23);
Paulo deixou “Trófimo doente em Mileto” (2 Tm 4.20).
A posição de cristão não nos isenta de ficarmos doentes. Mas sabemos que temos um médico que nos pode curar de todas as enfermidades. Outras no entanto Deus não irá nos curar seja por questão que Ele não queira ou que até seja um propósito Dele que a tenhamos. Esse segredo temos que entender e aceitar.
3. Não confundir doença com possessão maligna.
Jesus conferiu à sua igreja o poder de curar enfermos e libertar os oprimidos do Diabo (Mt 10.8; Mc 16.15-20).
É dever nosso usar essa
autoridade do nome de Jesus para diminuir o sofrimento humano. Jesus tem saúde
para dar a todos os enfermos, mas nem sempre compreendemos o plano de Deus para
determinada pessoa.
Duas coisas básicas devemos observar:
Primeiro: se a enfermidade é opressão maligna, ou uma questão médica.
Para não “expulsar demônio” onde não há demônio. Isso machuca as pessoas, e não é tão incomum entre nós.
Segundo: entender que Jesus é Senhor, e não servo, Ele cura como quer e onde quer de
acordo com a sua vontade (Mt 6.10).
Devemos ser sábios o suficiente com relação as doenças. Existem doenças que são malignas e outras que não são malignas. Devemos saber separar as coisas pra não afastarmos as pessoas ao invés de acolher.
Ao mesmo tempo devemos entender que a cura só quem faz é Ele, portanto, Ele opera quando quer, se Ele quiser, como quiser. Somos apenas um canal para operação do milagre.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Saber sobre a natureza das enfermidades, se são físicas ou
espirituais, e ter o discernimento da vontade de Deus são desafios atuais.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“Por que
alguns são curados, e outros, não? A resposta a essa pergunta pertence à sabedoria soberana de
Deus, mas podem ser feitas algumas observações. Alguns estão doentes por causa
do efeito do pecado. Encontramos um exemplo no Novo Testamento, em 1 Coríntios
11.27-30. Esta a razão por que devemos pedir ao Espírito Santo para perscrutar
nosso coração e apontar-nos possíveis áreas ocultas de pecado, que nos impedem
de receber a cura.
Outra possibilidade é a de que o Senhor está procurando ensinar
alguma coisa, assim como a Paulo (2 Co 12.7) e a Jó. Nesse caso, precisamos
buscar entendimento da parte do Senhor. Além disso, existe a questão do momento
certo. Muitos não recebem imediatamente a cura. Em semelhantes casos, é preciso
lembrar as palavras do Senhor, quando Ele nos admoesta que devemos orar sempre
e não desanimar (Lc 18.1). Deus tem seu momento certo.[…] A falta de fé também
pode impedir o recebimento da cura.
O autor da Epístola aos Hebreus, em vários trechos, nos admoesta a
conservar firme a fé em Deus” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.528).
CONCLUSÃO
Precisamos saber que a cura divina é real e atual. Além disso,
devemos entender que o Senhor Jesus cura quando, como e onde quer e não da
maneira que, às vezes, pensamos (2 Rs 5.10-14).
PARA
REFLETIRA respeito de “O Senhor Jesus Cura Hoje”, responda:
Como era a cura de enfermidades em Israel?
A cura
de enfermidades em Israel era essencialmente milagrosa, principalmente acerca
das doenças graves.
Qual o recurso divino seguro para a cura das enfermidades?
A ministração da unção com óleo em nome
do Senhor sobre os enfermos (Mc 6.13; Tg 5.14,15).
Qual o
resultado da obra expiatória do Calvário? A expiação no Calvário resulta na nossa
redenção e alcança também a cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24).
Como o Novo Testamento interpreta Isaías 53?
Novo
Testamento interpreta Isaías 53 como a provisão de Deus em Cristo para cura
física e espiritual. O Evangelho de Mateus aplica a palavra: “Ele tomou sobre
si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si” (Is 53.4) ao
ministério de cura do Senhor Jesus (Mt 8.17).
Quais as duas coisas básicas devemos observar sobre a enfermidade?
Duas coisas básicas devemos observar:
primeiro, se a enfermidade é opressão maligna ou uma questão médica, para não
“expulsar demônio” onde não há demônio. Isso machuca as pessoas, e não é tão
incomum entre nós. Segundo, entender que Jesus é Senhor, e não servo, ele cura
como quer e onde quer de acordo com a sua vontade (Mt 6.10).
Pb. Rogério Faustino
Assembléia de Deus / IEADTC