Lição 1 Adultos 2021 3° Trimestre - A Ascensão de Salomão e a Construção do Templo - 04 de julho de 2021 Pb. Rogério Faustino
OBJETIVO GERAL
Expor a necessidade de permanecer em comunhão com Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I Evidenciar as virtudes de Salomão;
II Destacar o comportamento orgulhoso de Salomão no fim de sua vida;
III Apontar os feitos de Salomão.
TEXTO ÁUREO
“E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.” (1 Rs 8.11)
VERDADE PRÁTICA
O pedido de sabedoria feito por Salomão a Deus aponta para a maturidade espiritual que Deus deseja para seus filhos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Tg 1.5 Deus concede sabedoria àqueles que pedem.
Terça – Pv 2.6 A sabedoria provém do Senhor.
Quarta – Sl 37.30 O homem justo profere palavras sábias.
Quinta – Cl 4.5-6 Falar com sabedoria produz melhores relacionamentos.
Sexta – Tg 4.6 Deus não compactua com os orgulhosos.
Sábado – Pv 29.23 A pessoa que se afasta do orgulho será honrada.
HINOS SUGERIDOS: 141, 303, 432 da Harpa Cristã.
PONTO CENTRAL
O que pedimos ao Senhor deve ser refletido em toda nossa vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
29
E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e largueza de
coração, como a areia que está na praia do mar.
30 E era a sabedoria de Salomão
maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do que toda a sabedoria dos
egípcios.
31 E era ele ainda mais sábio do
que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos
de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor.
32 E disse três mil provérbios, e
foram os seus cânticos mil e cinco.
33 Também falou das árvores,
desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também
falou dos animais e das aves, dos répteis e dos peixes.
34 E vinham de todos os povos a
ouvir a sabedoria de Salomão, e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua
sabedoria.
1
E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de
Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de
Zive (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR.
11 Então veio a palavra do Senhor
a Salomão, dizendo:
12 Quanto a esta casa que tu
edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares
todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha
palavra, a qual falei a Davi, teu pai;
13 E habitarei no meio dos filhos
de Israel, e não desampararei o meu povo de Israel.
14 Assim edificou Salomão aquela casa, e a acabou.
A ascenção de Salomão e a Construção do Templo
Nossa presente lição 1 tratará sobre o episódio do rei Salomão ao ser questionado por Deus, pediu sabedoria pra governar bem seu povo, haja visto que se tornara uma grande nação e o reino de Israel era o mais próspero naquela época.
Humildemente e sabiamente Salomão pediu a Deus sabedoria, muito embora o que Deus lhe franqueou foi qualquer coisa que ele lhe pedisse Ele assim o faria. Já com traços de sabedoria e com um coração inclinado a obedecer a Deus Salomão foi prudente em pedir sabedoria, pois tinha plena confiança que agindo assim Deus o ajudaria nas demais coisas. Aqui reflete o que o evangelho de Cristo deseja pra cada um de nós que busquemos primeiro o reino de Deus e as demais coisas nos serão acrescentadas.
Salomão sabia que o Deus que ajudou e manteve seu pai no reino diante de tantas lutas, inimigos e adversidades era o mesmo Deus que estaria com ele na condução daquele grande povo.
Nesse momento Salomão não foi egoísta, soberbo, avarento, vaidoso ou até mesmo vingativo o que entendemos que no começo de seu reinado Salomão fora um rei temente, obediente e adorador somente ao Deus de seu pai, mas com o passar do tempo, das circunstâncias, das amizades, dos casamentos ilícitos ele foi se afastando de Deus, do real propósito para o qual foi chamado.
Ele começou a enveredar por caminhos que não eram os de Deus nem permaneceu no que seu pai Davi recomendara nem tampouco ao que seus pais do passado ensinaram. Se permanece fiel a Deus, Ele se manteria fiel a ele.
Desobedecendo aos preceitos divinos Salomão deixou a prepotência de um reinado próspero invadir seu coração que o envaideceu e lhe afastou da presença de Deus.
Embora tenha sido usado por Deus na construção do grande Templo de Deus, Salomão esqueceu de permanecer fiel ao Deus do Templo.
Mais do que majestoso e glorioso que o Templo era o Deus de Israel.
Aprendemos aqui com Salomão que não basta apenas começar bem, temos que continuar e terminar bem.
Paulo nos ensinou dizendo que ele, Paulo, começou bem, fez a obra bem, acabou bem, e guardou a fé.
Que Deus nos ensine além do que está escrito com a vida de Salomão, que possamos ser bons cristãos no começo da fé cristã, continuar firmes e aguardar nossa redenção final.
Newebd
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Comece a aula perguntando a seus alunos qual a diferença entre inteligência e sabedoria. Sabedoria é uma habilidade ou uma virtude? Deixe a turma debater por algum tempo sobre a distinção desses dois termos antes de iniciar a introdução da aula propriamente. É importante também debater sobre a relação entre sabedoria e astúcia ou esperteza. Uma pessoa astuta pode ser considerada sábia? Que relação tem a sabedoria de Salomão com a prosperidade de Israel sob seu governo? A seguir, encaminhe seus alunos para a conclusão demonstrando que, enquanto o conhecimento representa as nossas experiências e aprendizagens adquiridas do mundo exterior, a sabedoria, especialmente a proveniente de Deus, nos dá a condição de transformarmos estes conhecimentos em prática de vida, a fim de mantermos o equilíbrio, a coesão e a justiça. Não deixe de apresentar o comentarista da lição. Trata-se do pastor Claiton Pommerening, doutor e mestre em Teologia; membro do Conselho Geral da RAE – Rede Assembleiana de Ensino; autor de obras editadas pela CPAD; diretor da Faculdade Refidim e do Colégio CEEDUC (Joinville – SC); editor executivo da revista REPAS/CEC/CGADB; pastor auxiliar na Assembléia de Deus em Joinville (SC).
INTRODUÇÃO
Por amor ao Rei Davi, Deus permitiu que Salomão estabelecesse o reino sólido, próspero, justo, cheio de glória e poder. Foi durante o reinado de Salomão em Israel que atingiu seu apogeu na história. Entretanto, mesmo diante de todas essas grandezas, promovida por sua sabedoria, e se destacado, o monarca se deixou levar por interesses políticos e desejos pecaminosos.
I – A SABEDORIA DE SALOMÃO
1. A Virtude de Salomão.
Antes mesmo de receber a sabedoria como um dom divino, Salomão já apresentava alguns traços desta virtude, pois ao ser inquirido por Deus quanto a qualquer pedido que quisesse lhe fazer (1Rs 3.5), o grande rei escolhera a sabedoria, que se depreende o quanto já era sábio. Ora, se fosse ganancioso pediria dinheiro, se fosse orgulhoso pediria glória, se fosse vaidoso pediria muitos dias de vida, se fosse vingativo pediria a morte dos inimigos (1Rs 3.11,13; 2Cr 1.10). Mas de que adiantaria todas essas coisas se lhe faltasse a sabedoria? Salomão teve um elevado senso de prioridade ao pedir a Deus a coisa certa.
Ao pedir sabedoria, Salomão se
mostrou um homem humilde, e isso pode ser constatado em uma das respostas que
deu ao Senhor: ” Sou ainda menino pequeno, não sei como sair, nem como entrar”
(1Rs 3.7b). Significa que ele tinha plena consciência da grandeza de sua tarefa
(1Rs 3.8), não permitindo que a imponência do seu reinado lhe conduzisse à
prepotência. Ao contrário, demonstrou profundo autoconhecimento, o que é
peculiar a toda pessoa sábia.
3. A sabedoria na prática de vida.
Tiago escreveu em sua epístola
que existe uma falsa sabedoria que se evidencia pela inveja e sentimento
faccioso. Essa sabedoria não vem de Deus, mas é terrena animal e diabólica (Tg
3.15). É fruto de ciúmes, divisionista, perturbação e obras perversas (Tg
3.16). No entanto, o apóstolo asseverou que se alguém não tem sabedoria peça a
Deus que a todos dá liberalmente (Tg 1.5). As características dessa virtude que
vem do alto são a pureza, a pacificação, a prudência, a benevolência, a
misericórdia, os bons frutos, a imparcialidade e a sinceridade (Tg 3.17)
SÍNTESE DO TÓPICO
I
A virtude deve ser uma marca do
Cristão autêntico. A partir de uma vida virtuosa, os filhos de Deus serão
abençoados em tudo que fizerem.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A tragédia de vida de Salomão não foi uma catástrofe pessoal repentina, mas a diminuição gradual de sua completa devoção à Deus. Isso está relacionado com os interesses de suas “muitas esposas”, resultando em sua própria adoração idolátrica. Ele trilhou o repetido caminho para longe de Deus: o conhecimento do coração tornou-se somente o entendimento da mente e o conhecimento da mente, no final, deu lugar à apostasia total.
Pergunte aos seus alunos se a sabedoria, ou conhecimento cultivado de Deus, é garantia de lealdade contínua ao Senhor. Promova um pequeno debate sobre o assunto, e peça a eles que procurem na Bíblia outros exemplos semelhantes.
II – A CONSOLIDAÇÃO DO PODER
1. A Glória do reino de Salomão.
O Reinado de Salomão não apenas se tornou ângulo em termos territoriais, mas foi firmado e estabelecido em paz e justiça (1 Rs 4.24). O povo de Judá e Israel tinha tanta fartura e vivia em tão boas condições que podia até festejar e se alegrar (1Rs 4.20). Todos os governos, quando administrado sobre essa premissa, se tornam duradouros trazendo ao povo paz e segurança (1 Rs 4.25a).
2. O orgulho precede a
ruína.
Infelizmente, até mesmo os homens
mais sábios estão sujeitos a queda quando deixam de temer à Deus e entram
por caminhos tortuosos. Os desvios de Salomão foram chegando aos poucos, à
medida que fazia pequenas concessões em seu coração e estabelecer acordos e
conchavos políticos que deterioraram sorrateiramente seus valores espirituais
(1Rs 11.1,2). Salomão enganou a si mesmo pela ganância e pela sede de poder e
deixou invadiu o seu coração todavia, é importante destacar que isso não
aconteceu no início do seu reinado (1Rs 11.4-6). Essa degradação de valores
começou conforme Salomão permitia que pequenos desvios assumissem proporções
gigantescas.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Devemos ter cuidado com as
concessões que fazemos, pois uma vida de entrega ao pecado começa com pequenos
deslizes.
SUBSÍDIO
DEVOCIONAL
“2 Cr 1.11,12 Salomão
poderia pedir qualquer coisa, porém pediu sabedoria para governar a nação. Pelo
fato de Deus ter aprovado a forma como rei definir suas prioridades, dele
também prosperidade, riqueza e Honra. Jesus também falou a respeito de
prioridades. Ele disse que quando colocamos Deus em primeiro lugar, tudo aquilo
que realmente necessitamos também nos é concedido (Mt 6.33). Embora isso
não seja uma garantia de que seremos tão ricos e famosos como Salomão, ao
colocarmos Deus em primeiro lugar, a sabedoria que recebemos nos permitirá
gozar uma vida ricamente gratificante. Quando temos o propósito de viver e
aprender a contentar-nos com o que temos, alcançaremos uma riqueza tal como
jamais poderíamos ter imaginado.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio
de Janeiro: CPAD, 2003,p.594-95).
III – A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
1. O nobre propósito de Salomão.
O propósito de Salomão na
construção do Templo foi muito nobre: edificar uma casa ao nome do Senhor, meu
Deus” (1Rs 5.5). Você percebe que havia pureza no coração do sábio rei de
Israel nos primeiros anos do seu Reinado. Na construção do Templo, foram empregados
diversos materiais de altíssimo valor, tais como cendro do Líbano e muito ouro.
Todo tempo foi revestido de ouro. O lugar Santíssimo teve as paredes, o teto e
o piso revestido de ouro puro (1 Rs 6.20-22). Salomão quis demonstrar seu
imenso Amor a Deus edificando uma Morada de altíssima qualidade e excelência.
2. O templo do Espírito
Santo.
Essa visão de Deus na entrada no
templo é uma forte característica do Antigo Testamento, mas com a redenção
do homem, efetuada por Cristo na cruz do Calvário a Morada de Deus passa a ser
o próprio homem regenerado. E é nesse lugar que se deve fazer riqueza e beleza,
porque o Espírito de Deus habita nele (1Co 6.19).
3. A glória do Senhor.
A glória do Senhor se manifestou
no templo, depois de pronto, em duas ocasiões especiais: A primeira foi
quando o sacerdote levou a arca para o lugar Santíssimo. A glória foi
tanta que eles não puderam permanecer de pé para ministrar o serviço sagrado (1Rs
8.11; 2Cr 6.14). Alegria e o temor da presença de Deus fizeram Salomão proferir
uma das mais belas orações da Bíblia (1Rs 8.22-53; 2Cr 6.14-42), que
reconhece a grandeza, o senhorio, poder, a misericórdia e o amor de Deus sobre
todas as coisas. A segunda ocasião que a glória do Senhor se manifestou foi
quando Deus respondeu a Salomão na inauguração do templo (2Cr 7.1-3). Desta
vez, além da glória, desceu também fogo do céu e consumiu o holocausto e os
sacrifícios.
SÍNTESE DO TÓPICO
III
Tudo que fizermos em prol da obra do senhor e para sua glória deve ser realizado com pureza de coração.
SUBSÍDIO HISTÓRICO
” Uma vez que Salomão obteve um firme controle do reino, voltou-se para o extenso programa de construções, iniciando com a construção do templo. Davi já havia comprado a eira de Araúna – o local separado por Deus – e o rei ordenava que o terreno fosse totalmente limpo a fim de começar a obra. Ele também preparou os materiais da construção, particularmente blocos de pedras trabalhadas e metais preciosos, e fez acordo com os fenícios para o fornecimento de madeiras para construção. Tudo que Salomão precisava fazer era reunir os materiais e construtores no mesmo local, e dar início à Obra.
Hirão
foi informado de que tudo estava pronto, então começou o envio de madeiras para
construção Vila conforme havia prometido. Salomão enviou os gêneros
alimentícios acordados e outros bens como forma de pagamento. Também foram
convocados trinta mil cortadores de lenha para que mensalmente, em torno de dez
mil homens fossem auxiliar os trabalhadores de Hirão no Líbano. Setenta mil
carregadores foram destacados para o serviço, mais oito mil cortadores de
pedras.
Todos os trabalhadores foram supervisionados por três mil e trezentos homens que respondiam diretamente a Adonirão, o oficial encarregado dos trabalhadores forçados (1 Rs 5.13-18) ” (MERRILL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.312).
CONCLUSÃO
Nunca houve na Terra um homem com tanta sabedoria como Salomão, e que soubesse empregá-la com justiça e correção durante anos de reinado. Esse grande rei de Israel, em seu governo, proporcionou ao povo de Deus um longo período de paz, harmonia e prosperidade. Ele usou sua sabedoria tanto para consolidar seu poder quanto para construir um majestoso templo para Morada e culto a Deus
PARA REFLETIR
A
respeito de “A Ascensão de Salomão e a
Construção do Templo”, responda:
1. O que levou Salomão
a pedir sabedoria a Deus?
Salomão tinha um elevado senso de prioridade.
2. Qual era a maior virtude de Salomão?
Sua sabedoria.
A falsa sabedoria que se
evidencia pela inveja e sentimento faccioso, e a sabedoria que vem de Deus (Tg
3.14-17).
4. O que levou Salomão à
ruína? E por quê?
Salomão começou a fazer pequenas
concessões em seu coração e a estabelecer acordos e conchavos políticos que
deterioraram sorrateiramente seus valores espirituais (1 Rs 11.1,2).
5. A partir da redenção do
homem efetuada por Cristo no Calvário, qual o local de habitação do Espírito
Santo?
O próprio homem regenerado (1Co
6.19).
Revista Ensinador Cristão - CPAD, n° 86, p.36. Você encontrará
mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos
assuntos.
Neste trimestre estudaremos o primeiro e o segundo
livro de Reis (1 e 2 Reis). Esses livros revelam a história do povo de Deus
desde o final do reinado de Davi até o cativeiro babilônico. Para o bom estudo
desses livros é importante ressaltar algumas informações importantes. Primeira,
na Bíblia Hebraica, os livros de Samuel e os livros de Reis formam um só livro
- por isso recorde aos alunos que estudamos os livros de 1 e 2 Samuel no 4o
trimestre de 2019. Segunda, 1 e 2 Reis apresentam uma narrativa, mas não se
trata de qualquer narrativa; é a história vivida e inspirada pelo Espírito
Santo sobre o reino hebreu em que os profetas têm um papel crucial, como a
presença de Deus atuando no desenrolar da história formativa de um povo. Terceira,
como prova de que Deus desenrola a história de seu povo, os profetas Elias
e Eliseu são protagonistas centrais desses livros — Veja 1 Rs 17.1-2 Rs 1.18
(Elias) e 2 Rs 2.1-13.20 (Eliseu).
Apresentação do trimestre:
Ao longo do trimestre, veremos a ascensão do reino de Salomão com toda a sua glória e, na sequência, a divisão desse mesmo reino. Se Salomão garantiu a unidade do reino por meio da virtude da sabedoria divina; Roboão cavou a divisão do reino por causa da ausência dessa virtude. Esses dois pontos são cruciais no desenrolar da história espiritual do povo. Com a divisão do reino ocorre uma série de desvios espirituais, principalmente, com o Reino do Norte - as 10 tribos. Nesse contexto, aparece primeiro o ministério do profeta Elias e, em seguida, o ministério do profeta Eliseu. É um clamor divino aos reis para que voltassem a Deus e guardassem os seus mandamentos. Todos os atos nos livros, como a cura da lepra, os avivamentos nacionais e, finalmente, o cativeiro é uma obra de Deus para fazer o seu povo voltar pelo caminho divino. Os livros de 1 e 2 Reis é a história de relacionamento entre Deus e o seu povo. Nela veremos homens de autoridade que, ao mesmo tempo, vivem uma vida de piedade na presença de Deus; mas também veremos homens de autoridade que usam a preeminência para afrontar a Deus e mergulhar no pecado. Esses livros nos mostram as consequências dessas duas posturas de vida. A primeira lição tem como tema central a virtude da sabedoria. Essa virtude diz respeito a como aplicar os mandamentos de Deus na vida prática.
BOAS IDÉIAS:
Neste trimestre, teremos a oportunidade ímpar de estudarmos dois livros históricos: 1 e 2 Reis. Encontramos nestes livros a história do povo de Deus, começando com Saul, o primeiro rei, até o cativeiro na Babilônia. Uma das principais temáticas é mostrar a linhagem davídica, de onde viria o Salvador e também ressaltar a importância de se obedecer a Deus de modo total.
Objetivo: Sondar o conhecimento prévio dos alunos a respeito do tema do trimestre e introduzir a primeira lição.
Material: Quadro.
Procedimento: Com antecedência, reproduza no quadro o esquema abaixo. Dê início ao trimestre fazendo as seguintes perguntas: "Quem já leu os livros de 1o e 2° Reis? O que chamou a sua atenção?". Incentive a participação de todos. Ouça seus alunos. Em seguida, utilize o quadro para explicar aos alunos as principais informações que precisamos saber antes de iniciar o estudo dos livros de Reis.
O LIVRO DE 1 REIS
Quem escreveu?
O autor não é identificado no texto bíblico.
Para quem foi escrito? Para os judeus exilados e
dispersos por toda Assíria e Babilônia.
Quando foi escrito? Provavelmente por volta do ano
de 550 a.C.
Onde tudo aconteceu? Depois de Salomão os reinos
foram
divididos. Os acontecimentos se dão em Israel, no
norte e Judá no sul.
O LIVRO DE 2 REIS
Judá (Reino do Sul) Israel (Reino do Norte)
Quem escreveu? O autor não é identificado no texto
bíblico.
Para quem foi escrito? Para os judeus exilados e
dispersos
por toda Assíria e Babilônia.
Quando foi escrito? Provavelmente por volta do ano
de 536 a.C.
Onde tudo aconteceu?
Israel no reino do norte e Judá no reino do sul. Esses reinos foram capturados pelos assírios e babilônios.
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Compromisso com a Palavra