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O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO E O FALAR EM LÍNGUAS

DEFENDENDO NOSSA FÉ

O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO

1-QUEM É O ESPÍRITO SANTO?

Espírito santo, [do heb. Ruah kadosh; do gr. Hagios peneumathos] terceira pessoa da santíssima trindade. É um ser dotado de personalidade e vontade própria.

A pneumatologia é o estudo da pessoa, obra e ministério do Espírito Santo. O termo vem de pneuma (gr. “ar”, “vento”, “espírito”), cognato do verbo pnéo, “respirar”, “soprar”, “inspirar”.

A palavra aseidade advém do latim aseitatis e serve para designar o atributo divino, segundo o qual Deus existe por si próprio. Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo é auto-existente. Ou seja: não depende de nada fora de si para existir. Ele sempre existiu; é um ser incausado; “não teve princípio de dias, nem fim de existência” (Hb 7.3). De eternidade a eternidade, o Espírito Santo é Deus. (Pr. Elienai Cabral).

O Espírito Santo possui todos os atributos divinos; Ele é imutável, onipresente, onisciente, e onipotente, portanto Ele é Deus!

Entendemos então que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade Santa. Ele é Deus. É um ser dotado de personalidade e vontade própria. Ele teve atuação no AT sobre a vida de homens e mulheres de Deus que foram usados por medida; no NT Ele foi derramado no dia de Pentecostes realizando a profecia de Jesus (atos 1:8) e dando início a atuação da igreja no mundo.

Entendemos como início da igreja o fato do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecoste por ter sido derramado sobre a comunidade cristã ali presente; “... estavam todos reunidos num só lugar (atos 2:1)”. Quem estavam reunidos? Aqueles que aguardavam a promessa de atos 1:12-15, os que seguiam a Jesus, mas ainda não tinham experimentado a plenitude do Espírito Santo pelo fato de Jesus ainda não ter subido ao Pai.

Cremos neste fato como o marco do inicio da igreja, pois logo em seguida os cristãos agora revestidos de um poder sobrenatural, falam, testemunham e ensinam sobre Jesus com toda a ousadia e fé. Eles se congregam, reúnem-se nas casas, partem o pão, atendem os necessitados, oram unanimes, comem juntos com alegria e singeleza de coração.

Ao ser derramado sobre os presentes o Espírito Santo inicia a era da igreja. Aqueles crentes agora recebiam a incumbência de propagar as boas novas de salvação, ”... em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”, e realmente foram e alcançaram o mundo então conhecido.

Ninguém mais digno, fiel, capacitado, do que o próprio Deus Espírito Santo para dá início a era da dispensação da igreja do Senhor Jesus Cristo.

Ninguém melhor do que Aquele que intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Romanos 8:26) para colocar em ação o plano de Deus na vida do corpo de Cristo, a igreja.

Este Deus batiza com Espírito Santo, mas o que é o batismo?

2-O QUE É O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO?

Nosso credo das Assembleias de Deus no Brasil diz-nos:

Cremos:

11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);”

O batismo com Espirito Santo é o revestimento de poder do alto que capacita-nos de maneira sobrenatural para uma única finalidade; anunciar de forma ousada e convicta o evangelho na defesa da fé em Cristo Jesus nem que isto custe à própria vida.

A evidência física e audível do batismo com Espírito Santo é o falar em línguas.

Este falar em línguas se dá em dois entendimentos:

1- falar em línguas inteligíveis:

“Ouvindo-se este som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna?”. Atos 2: 6-8. Ver também 1 Coríntios 14.

O Espírito Santo se comunicou com todos ali presentes muito embora os que foram cheios do Espírito nunca tivessem aprendido o idioma que falava, pois falava como o Espírito Santo lhes concedia que falassem. A finalidade ali, portanto era que todas aquelas gente que estavam visitando Jerusalém de todas as partes do mundo até então conhecido vissem e ouvissem que Deus estava ali.

Deus estava visitando aquele povo que seguira seu filho, que aguardaram a promessa  e que agora recebiam a promessa, ou seja, a virtude e o poder da terceira pessoa da trindade, o Espírito Santo.

Quantos naquele dia não creram no Senhor Jesus?

Quantos naquele dia ouviram dizer que Jesus que morrera na cruz era na verdade o Messias Prometido, o Filho de Deus?

Aquele batismo revelara a grandeza de Deus na vida de pessoas simples!

2- falar em línguas não inteligíveis:

São línguas que só Deus entende, porém estas só edificam quem fala, caso não haja interprete dos mistérios de Deus que fique calado quem fala. 1 Coríntios 14: 2; 28.

“Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistério.”

Acreditamos no falar em línguas como operação do Espírito Santo do batismo para edificação da igreja, havendo interprete, caso contrário, o que fala fique calado na igreja e fale somente com Deus, pois Ele entende e isto é mistério.

Essa língua desconhecida é a mesma manifestação do dia de Pentecoste, o Espírito Santo sendo derramado sobre os crentes, agora como manifestação do dom de línguas desconhecidas, havendo interprete alcança a finalidade para a qual foi enviada; edificação da igreja e de todos que as houve.

O batismo com Espírito Santo continua e continuará sendo até a volta de Jesus Cristo algo real, tendo que ser buscado e esperado por todos os cristãos em todos os lugares.

É DE SE SABER QUE:

1- O batismo é exclusivamente para os que já aceitaram a Jesus como salvador. Ninguém recebe sem antes confessá-lo.

2- O cristão ele é cheio do Espírito Santo, embora não sendo batizado com Espírito Santo. Assim sendo, cremos que o cristão pode desenvolver os dons do Espírito Santo sem ser batizado com exceção das variedades de línguas.

3- A evidência do batismo é e será sempre o falar línguas desconhecida.

4- Devem-se falar línguas para edificação da igreja, se não houver quem interprete que fale a sós com Deus.

5- O Espírito Santo é Deus. A Terceira Pessoa da Trindade Santa.

 

Pb. Rogério Faustino

Segue logo abaixo nosso credo.

Cremos:

1) Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17);

 

2) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1;2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);

 

3) No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

 

4) No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial como o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2Co 13.13; 2Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2Pe 1.21 e Jo 16.13);

 

5) Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);

 

6) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);

 

7) No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

 

8) Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fieis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1Co 12.27; Jo 4.23; 1Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);

 

9) No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);

 

10) Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1Pe 1.15);

 

11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);

 

12) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme Sua soberana vontade para o que for útil (1Co 12.1-12);

 

13) Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja, antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16, 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14);

 

14) No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2Co 5.10);

 

15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morreram durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4);

 

16) Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo da criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).

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