TEXTO
ÁUREO
“Sujeitai-vos,
pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7)
VERDADE
PRÁTICA
A
submissão a Deus é a forma mais poderosa de resistir ao Diabo.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
– 1 Co 2.2; At 8.5 Cristo como o centro da nossa vida
Porque decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado.
1 Coríntios 2:2
Filipe foi à cidade de Samaria e anunciava Cristo ao povo dali.
Atos 8:5
Terça
– Cl 2.6 Andemos na presença do Senhor Jesus, o Salvador
Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele,
Colossenses 2:6
Quarta
– SI 119.105 Moldando-nos segundo a Bíblia
Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, é luz para os meus caminhos.
Salmos 119:105
Quinta
– Hb 4.12 A Bíblia norteia os nossos valores
Porque a palaPorque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para julgar os pensamentos e propósitos do coração.
Sexta
– 2 Ts 2.13 O Espírito Santo nos santifica
Mas devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus os escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.
2 Tessalonicenses 2:13
Sábado
– 1 Co 12.27 Perseverando como membro do Corpo de Cristo
Ora, vocês são o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo.
1 Coríntios 12:27
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Tg
4.4-10
4
– Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade
contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se
inimigo de Deus.
5
– Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: o Espírito que em nós habita tem
ciúmes?
6
– Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém,
graça aos humildes.
7
– Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
8
– Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós
de duplo ânimo, purificai o coração.
9
– Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em
pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
10
– Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
Hinos
Sugeridos: 258, 312, 459 da Harpa Cristã
PLANO
DE AULA
1-
INTRODUÇÃO
Chegamos
ao final de mais um trimestre. Ao longo dele, estudamos a respeito de várias
sutilezas de Satanás contra a Igreja de Cristo. São sutilezas que tentam atacar
a Igreja tanto por dentro quanto por fora. Talvez, nunca na história da Igreja
esses ataques sutis estiveram tão intensos. É bem verdade que esse fenômeno é
muito mais nas igrejas do Ocidente, pois nas igrejas em regimes não democráticos
os ataques são mais frontais. Em todo sentido, somos chamados por Deus a
resistir aos ataques do Maligno.
2-
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição:
I)
Apresentar o comprometimento com uma vida centrada em Cristo;
II)
Conscientizar a respeito do comprometimento com as Escrituras;
III)
Mostrar o comprometimento com uma vida cheia do Espírito Santo;
IV)
Incentivar o comprometimento com a igreja local.
B)
Motivação: Diante dos diversos ataques contra a Igreja de Cristo, as nossas
armas não podem ser carnais. Precisamos compreender o que de fato está
acontecendo, mas a nossa maneira de reagir deve ser bíblica e espiritual. Isso
passa pela submissão a Cristo, pelo comprometimento com as Escrituras, pelo
comprometimento com uma vida cheia do Espírito Santo e, finalmente, pelo
comprometimento com a igreja local.
C)
Sugestão de Método: Nesta última lição, faça uma recapitulação dos principais
assuntos abordados ao longo deste trimestre. Mostre, conforme a proposta do
atual trimestre, que as frentes de ataques do Inimigo contra a Igreja são
muitas. Entretanto, somos chamados a resistir a elas com armas espirituais.
3-
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A)
Aplicação: Desafie os alunos a estarem a cada dia comprometidos com Jesus
Cristo. Anime-os a se comprometerem com as Escrituras Sagradas. Estimule-os a
buscarem uma vida cheia do Espírito Santo. E, finalmente, fortaleça com eles a
necessidade do comprometimento com a igreja local.
4-
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A)
Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 91, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B)
Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula:
1)
O texto “Cristo Está Conosco” aprofunda o primeiro tópico a respeito de nosso
comprometimento com Cristo, o nosso Salvador e Senhor;
2)
O texto “O Ministério à Igreja” traz uma reflexão a respeito da importância da
comunhão numa igreja local.
INTRODUÇÃO
Observamos
em lições anteriores como a igreja genuinamente evangélica está sob ataque do
Inimigo. Por meio de várias sutilezas, o Diabo tem procurado de todas as formas
desviar a Igreja do seu propósito e missão para a qual foi formada.
Infelizmente o que se observa em muitos círculos ditos cristãos é um evangelho
diluído, em que há pouca ou quase nada da essência cristã. Em vez disso, há
muita mistura. Nesta lição veremos como a Igreja pode resistir às sutilezas de
Satanás. Para isso, veremos que a Igreja só será vitoriosa na guerra contra o
Adversário se centralizar a vida de seus membros no Cristo ressuscitado. Da
mesma forma, é imprescindível que tenha as Escrituras como fundamento de sua fé
e prática, e buscar uma vida cheia do Espírito. Por último, é mostrado que
nenhum cristão sairá vitorioso nessa guerra se não possuir forte compromisso
com a igreja local. A Deus toda glória!
Palavra-Chave:
RESISTIR
I
– COMPROMETIMENTO COM UMA VIDA CENTRADA EM CRISTO
1-
Cristo, o Salvador.
Escrevendo
à igreja de Corinto, o apóstolo Paulo disse: “Porque nada me propus saber entre
vós, senão a Jesus Cristo […]. ” (1 Co 2.2). Cristo era o centro da mensagem de
Paulo. Da mesma forma, Pedro disse: “E em nenhum outro há salvação” (At 4.12).
Cristo também era o centro da mensagem do apóstolo Pedro. Cristo era o centro
da mensagem apostólica e de todos os cristãos: “E, descendo Filipe à cidade de
Samaria, lhes pregava a Cristo” (At 8.5). As Escrituras são bem claras: Não há
outro Salvador fora de Jesus Cristo. Não há exceções. Quando um cristão ou
igreja esfria ou se afasta da fé, Cristo é logo tirado do centro. Outras formas
de culto, filosofias e ideologias passam a ganhar espaço quando Cristo deixa de
ser o centro da vida.
2-
Cristo, o Senhor.
Se
por um lado a Igreja não deve esquecer-se de proclamar Cristo como o único
Salvador, por outro, jamais deve esquecer-se de que Ele é o único Senhor (At
2.36). Quem recebe a Cristo como Salvador deve andar na fé tendo Ele como
Senhor. Ser discípulo de Cristo é tê-lo como Senhor: “Como, pois, recebestes o
Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele” (Cl 2.6). Receber Cristo como
Salvador, mas não andar nEle, isto é, de acordo com seu ensino, é negar seu
senhorio. A falta de reconhecer o senhorio de Cristo é a causa do fracasso na
fé de muitos cristãos. A Sutileza do Diabo está no fato de dizer que você pode
viver uma coisa sem a outra. Em outras palavras, você pode ser salvo
independentemente da forma ou maneira com que vive.
SINOPSE
I
É
preciso estar comprometido com Cristo, o Salvador e o Senhor.
AUXÍLIO
TEOLÓGICO
“CRISTO
ESTÁ CONOSCO
Não
pensemos em Cristo como estando tão distante que só remotamente fosse atingido
por nossos sofrimentos e lutas pessoais. O contrário é a verdade: Ele ensinou
os discípulos que era melhor que Ele fosse para que o Consolador fosse enviado
e habitasse entre nós para sempre. […]. Ele permanece conosco em todas as
nossas necessidades. Para lembrá-lo da proximidade de Cristo: pense nEle como
alguém que está perto de você no quarto, no carro ou indo ao seu lado enquanto
você se dirige para o trabalho. (Que programas de televisão não assistimos se
Cristo estivesse sentado no sofá ao nosso lado?)” (LUTZER, Erwin. Cristo entre
outros deuses: Uma defesa da fé cristã numa era de tolerância, 1. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2000, p.167).
AMPLIANDO
O CONHECIMENTO
“EM
NENHUM OUTRO HÁ SALVAÇÃO
Os
discípulos tinham convicção de que a maior necessidade de cada indivíduo era a
salvação do pecado e da ira de Deus, e pregavam que esta necessidade não poderia
ser satisfeita por nenhum outro, senão Jesus Cristo. Isto revela a natureza
exclusiva do evangelho e coloca sobre a igreja a pesada responsabilidade de
pregar o evangelho a todas as pessoas.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a
Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, pp.55,56.
II
– COMPROMETIMENTO COM AS ESCRITURAS
1-
Bíblia, a revelação de Deus.
Vez
por outra vemos falsos mestres questionando a autoridade das Escrituras e sua
atualidade. No entendimento deles, a Bíblia contém a Palavra de Deus, contudo,
encontra-se ultrapassada, deixando de falar a linguagem da cultura
contemporânea. Assim, há uma tentativa consciente e sistematizada de minar a
autoridade das Escrituras. Na verdade, esse ataque é contra as Escrituras como
revelação de Deus para o homem. Deixando de ser a revelação de Deus, a Bíblia
torna-se um livro meramente humano, sujeito a falhas e, portanto, passível de
correção. Convém dizer que a Bíblia é a Palavra de Deus (Mt 4.4). A revelação
de Deus ao homem e como tal está sempre atualizada. Não é a Bíblia que tem que
se ajustar a nós, mas nós nos moldarmos pelas Escrituras (SI 119.105).
2-
Bíblia, regra de fé e conduta.
Quando
a Bíblia deixa de ser a revelação de Deus para nós, então, ela também deixa de
ser a nossa regra de conduta e fé. Uma igreja genuinamente evangélica precisa
se conscientizar de que as Escrituras são a fonte dos valores ético-morais e
espirituais que devem nortear a vida do Cristão (Hb 4.12). Se não fosse a
mediação das Escrituras, o cristão se encontraria desnorteado na sua caminhada.
Como saberíamos, por exemplo, dos malefícios da idolatria se as Sagradas
Escrituras não nos orientassem sobre eles (1 Co 10.19- 21)? Da mesma forma,
como saberíamos que o adultério, o divórcio, a ideologia de gênero, etc., são
práticas danosas que corroem e destroem o modelo de família idealizado por Deus
(Pv 6.20-35)? Somente por intermédio da Bíblia temos orientações seguras e
precisas sobre isso.
SINOPSE
II
Comprometer-se
com a Bíblia é tê-la como revelação de Deus, considerando-a única regra de fé e
conduta.
III
– COMPROMETIDOS COM UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO
1-O
Espírito Santo no plano da redenção.
É
o Espírito Santo quem conduz o homem a Cristo (Jo 16.8-11; 3.5). O Espírito nos
trouxe a Cristo. Contudo, precisa ser dito que o viver em Cristo e na prática
dos princípios bíblicos é impossível sem a ajuda do Espírito Santo. O apóstolo
Paulo deixou essa lição bem clara quando escreveu os capítulos 6,7 e 8 da sua
Carta aos Romanos. Ali, ele mostra que é possível ter consciência do pecado,
lutar contra ele e, assim mesmo, continuar subjugado. De acordo com o apóstolo,
foi por meio da lei do Espírito de Vida que o cristão pôde vencer a lei do
pecado e da morte (Rm 8.2). As Escrituras exortam o cristão a andar no Espírito
como única garantia de não satisfazer os desejos carnais (G1 5.16,17). Sem o
Espírito Santo é impossível vencer as sutilezas do Diabo.
2-
A vida cheia do Espírito.
Há
uma obra do Espírito no interior do cristão que o santifica para Deus (2 Ts
2.13). Podemos dizer que essa é uma obra consagradora do Espírito (1 Pe 1.2).
Fomos purificados do pecado pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7), e temos o
Espírito Santo presente em nós que nos permite viver uma vida santa em um mundo
de impurezas (Rm 8.13). Essa capacitação para a santidade permite ao cristão
viver uma vida cheia do Espírito diante de um mundo hostil (Ef 5.18-21).
Contudo, há também uma obra capacitadora do Espírito Santo (At 1.8). Essa
capacitação diz respeito à habilitação do crente para ser uma testemunha eficaz
de Cristo no mundo, bem como o viver vitorioso no Espírito.
SINOPSE
III
É
preciso buscar uma vida cheia do Espírito em que somos conduzidos e dirigidos
por Ele.
IV
– COMPROMETIMENTO COM A IGREJA LOCAL
1-
A Igreja como o Corpo de Cristo.
Escrevendo
aos Coríntios, o apóstolo Paulo disse: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus
membros em particular” (1 Co 12.27). Nas Escrituras, a Igreja ocupa um lugar de
relevância ímpar. Fica sempre em destaque a igreja como um corpo, ou seja, uma
expressão de sua dimensão coletiva (1 Co 3.16). Nesse sentido, o aspecto local
da igreja também fica enfatizado. Na metáfora dita por Paulo, no capítulo 12 da
sua Primeira Carta aos Coríntios, fica evidente que, assim como um membro do
corpo humano separado deste perde sua utilidade, da mesma forma, a Igreja. É
por isso que não existe cristão legítimo fora da esfera da Igreja como Corpo de
Cristo. A própria palavra “desigrejados” torna-se um termo impróprio, uma forma
de descrever uma anomalia espiritual.
2-
O lugar e a importância de cada membro na Igreja.
A
palavra “igreja” jamais deve significar “templo”. Um templo pode ser a
estrutura arquitetônica onde a igreja se reúne. A Igreja, portanto, não é um
prédio feito do aglomerado de concreto, tijolos e areia. Ela é o Corpo de
Cristo. Como Corpo de Cristo ela possui seus membros. Ela também não é um
ajuntamento de pessoas em que ninguém sabe precisamente qual é sua função no
corpo. Biblicamente, cada membro da Igreja, assim como o corpo humano, possui
seu lugar e função para exercer (1 Co 12.27). Um desigrejado é alguém que, por
alguma razão, não conseguiu exercer sua função de membro no Corpo de Cristo.
SINOPSE
IV
É
preciso comprometer-se com a Igreja como o Corpo de Cristo.
AUXÍLIO
TEOLÓGICO
O MINISTÉRIO À IGREJA
“O ministério à Igreja inclui o compartilhar da vida
divina. Só temos a dinâmica daquela vida à medida que permanecemos nEle e
continuarmos repassando a sua vida uns aos outros dentro do corpo. Esse
processo de edificação é descrito por Paulo como relacionamentos de mútua
confiança: pertencemos uns aos outros, precisamos uns dos outros, afetamos uns
aos outros (Ef 4.13-16). Essa mútua confiança inclui abnegação para ajudarmos a
suprir as necessidades uns dos outros. Não somos um clube social mas, sim, um
exército que exige mútua cooperação e solicitude ao enfrentarmos o mundo,
negarmos a carne e resistirmos ao diabo” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1°ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006,
p.601).
CONCLUSÃO
Chegamos
ao final desta lição e do trimestre. Nosso propósito foi mostrar os ataques
sutis de Satanás contra a Igreja e destacar as estratégias para o povo de Deus
permanecer firme na resistência contra o Adversário. Sabemos que os dias são
difíceis, mas o Espírito Santo é o guia e o auxiliador da Igreja.
REVISANDO
O CONTEÚDO
1-
Cite textos bíblicos que fundamentam a centralidade de Cristo na mensagem
apostólica.
1
Co 2.2; At 4-12; 8.5
2-
Se por um lado a Igreja não deve esquecer-se de proclamar Cristo como o único
Salvador, qual o outro lado que a Igreja jamais deve esquecer?
Jamais
deve esquecer-se de que Ele é o único Senhor (At 2.36).
3-
Se a Bíblia deixar de ser Palavra de Deus, como defende alguns, no que ela se
torna?
A
Bíblia torna-se um livro meramente humano, sujeito a falhas e, portanto,
passível de correção.
4-
Quem conduz o homem a Cristo?
É
o Espírito Santo quem conduz homem a Cristo (Jo 16.8-11; 3-5)
5-
Cite algumas das sutilezas que estudamos ao longo do trimestre.
Sutilezas
da imoralidade sexual; sutileza da relativização da Bíblia; sutileza das Mídias
Sociais.
ENSINADOR CRISTÃO, 90, Página 42
Prezado amigo(a)
professor(a),,, chegamos ao final de mais um trimestre. Nesta lição, veremos
que as sutilezas de Satanás têm como finalidade o enfraquecimento da igreja
para que esta não tenha relevância na sociedade. Frente a este desafio, a
igreja precisa se munir das armas espirituais para destruir os conselhos e toda
a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levar cativo todo o
entendimento à obediência de Cristo (2 Co 10.2), isto é, alinhar os nossos
pensamentos com a vontade de Deus expressa em sua Palavra.
Resistir às sutilezas
de Satanás requer de todo cristão o conhecimento bíblico e a fidelidade aos
valores do Reino de Deus que são inegociáveis. Na sociedade dos dias atuais, os
valores tradicionais que norteavam a educação familiar se tornaram obsoletos. O
desprezo pela religião e a dedicação ao materialismo resultou na degradação das
relações familiares. O adultério, a fornicação e os relacionamentos abertos se
tornaram comuns e aceitos pela sociedade.
A normatização do
divórcio e a distorção do padrão de casamento monogâmico também são práticas
comuns. Essa desconstrução cultural é completamente nociva e oposta aos valores
éticos observados na Palavra de Deus, o manual de fé e conduta dos cristãos.
A rejeição ou negação
da existência de Deus abre espaço para o uso mal intencionado da ciência na
tentativa de provar que a Bíblia não diz a verdade. Na mesma perspectiva, está
a ideologia de gênero, um conjunto de idéias e valores que faz oposição
política à ética cristã na intenção de impor um novo padrão de orientação
sexual na sociedade.
Além dessas
sutilezas, há também aquelas que encontram espaço na igreja com a finalidade de
relativizar a Bíblia. A aceitação aos falsos ensinos resulta no esfriamento
espiritual, na falta de compromisso com a prática da Palavra de Deus. Para nós,
pentecostais, a manifestação do Espírito por meio do batismo e dos dons
espirituais é ignorada.
São
estas e muitas outras sutilezas que tentam descaracterizar a igreja e desviá-la
de sua missão. O Senhor Jesus deixou uma mensagem aos crentes de Laodiceia que
se aplica à igreja dos dias atuais: "Eu repreendo e castigo a todos quanto
amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te" (Ap 3.19). Voltemos às Escrituras
Sagradas, nossa regra de fé e prática para resistir às sutilezas de Satanás.
Pb.
Rogério Faustino
Neweb
Compromisso
com a Palavra