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Lição 13 Adultos 2021 2 Trimestre

Lição 13: A Multiforme Sabedoria de Deus


OBJETIVO GERAL

Mostrar o caráter multiforme da sabedoria divina

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 

I – Explicar o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais; 

II – Elencar as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos; 

III – Correlacionar os dons espirituais com o fruto do Espírito

TEXTO ÁUREO

“Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.” (Ef 3.10

VERDADE PRÁTICA

A multiforme sabedoria de Deus vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo.

LEITURA DIÁRIA 

Segunda Pv 2.6 Deus dá sabedoria


Terça Pv 9.10 O princípio da sabedoria

QuartaRm 11.33 A insondável sabedoria divina


Quinta Rm 11.34-36 Quem compreendeu o intento divino


Sexta 1 Co 1.24 Cristo, a Sabedoria de Deus



Sábado Ef 1.17 O espírito de sabedoria e revelação


HINOS SUGERIDOS: 10, 330, 440 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 3.8-10

8 – A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
9 – e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;
10 – para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.

1 Pedro 4.7-10

7 – E Já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
8 – Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,
9 – sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.
10 – Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Uma das coisas mais maravilhosas quando estudamos a teologia da Santíssima Trindade é identificar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão em pleno relacionamento numa unidade perfeita. É isto mesmo! A Santíssima Trindade mostra-nos uma perfeita unidade. Portanto, não poderíamos esperar outra forma de Deus agir pela Igreja, se não pela expressão da sua multiforme sabedoria em trabalhar no mundo através do Corpo de Cristo. Para isso, Deus disponibilizou ao seu povo dons de revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais. Que o Senhor nos use como instrumentos em suas mãos. 

PONTO CENTRAL 

A multiforme sabedoria de divina se manifesta para pessoas simples

INTRODUÇÃO 

O Altíssimo revelou para a Igreja um mistério oculto desde a fundação do mundo. Pelo Espírito Santo, o Senhor trouxe luz para o seu povo usando os “seus santos apóstolos e profetas” para mostrar que esse mistério é Cristo em nós, a esperança da glória. Era a multiforme sabedoria do Pai manifestando-se para pessoas simples como eu e você. 


A multiforme sabedoria de Deus 

A multiforme sabedoria de Deus é a diversidade de formas e maneiras como Deus se manifesta a sua igreja, capacitando os salvos conforme a sua vontade por meio do Espírito Santo e revelando Cristo. Os dons Espirituais e Ministeriais que Deus dispensa a sua igreja devem conduzir essa igreja a viver em comunhão entre os salvos, com a sociedade e com Deus. Não devemos esquecer de que tudo que Deus tem derramado sobre a sua igreja nesse aspecto é para o bem, crescimento e desenvolvimento dela.  Os que foram agraciados por Deus com os dons devem administrar esses dons com amor, pois ele é a base de tudo o que fizermos. 

O amor é a razão de sermos, de estarmos na posição de filhos de Deus.  Esse amor é o verdadeiro fruto do Espírito! 

Tudo o que vinhermos a fazer, façamos com amor.  Que Deus abençoe a sua igreja com os dons espirituais e ministerias, e também que a igreja seja mergulhada no amor pelas vidas. Amor pelos irmãos pra que vivamos em união e comunhão, suportando uns aos outros em nossas fragilidades. Sendo compreensivos com erros e falhas, corrigindo, exortando uns aos outros, mas acima de tudo sendo o que Cristo sempre quis e quer que sejamos; irmãos. Do que adianta amarmos tanto a obra missionária e pregar a sua Palavra, e amar as almas se quando as pessoas estão dentro das igrejas não conseguimos amar com a mesma intensidade?! Não conseguimos perdoar e abraçar com a mesma sinceridade?! 

Amor pelas vidas sem Cristo, e anunciar a qualquer custo que Cristo é a salvação. 

Que Deus nos abençoe sempre. 

I – OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS 

1. São diversos

Na passagem bíblica de 1 Coríntios 12.8-10 são mencionados nove dons do Espírito Santo. Há outros dons espirituais noutras passagens da Bíblia já mencionados em lições anteriores deste trimestre, como Romanos 12.6-8; 1 Coríntios 12.28-30; 1 Pedro 4.10,11 e Hebreus 2.4. São dons na esfera congregacional. Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos dons espirituais na esfera ministerial da Igreja. 

2. São amplos. 

A sabedoria de Deus é multiforme e plural. É manifesta em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo. 

3. Dádivas do Pai. 

Outras excelentes dádivas de Deus dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos, são: 

a) A dádiva do amor. 

A grande manifestação de amor do Altíssimo para com a humanidade foi enviar o seu Filho Amado para salvar o mundo (Jo 3.16). Este amor dispensado por Deus desafia-nos a que amemos aos nossos inimigos e ao próximo, isto é, qualquer ser humano carente da graça do Pai (Jo 1.14). 

b) A dádiva da filiação divina. 

Deus torna um filho das trevas em filho de Deus (Jo 1.12; 1 Pe 2.9). É a graça do Pai indo ao encontro da pessoa, tornando-a membro da família de Deus (Ef 2.19). 

c) O ministério da reconciliação. 

O apóstolo Paulo explica o milagre da salvação como resultado do “ministério da reconciliação” (2 Co 5.19). Todo ser humano pode ter a esperança de salvação eterna, mas de salvação agora também. Quem está em Cristo é uma nova criatura e o resultado disto é que Deus faz tudo novo em sua vida (2 Co 5.17).

SÍNTESE DO TÓPICO I 

Os dons espirituais e ministeriais são diversos e amplos. 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 

Professor, para introduzira última lição do trimestre, reproduza na lousa o esquema da página seguinte. Em seguida, faça uma revisão dos assuntos tratados ao longo do trimestre. Cite e comente cada dom estudado. O propósito desta revisão é para que fique claro ao aluno o caráter múltiplo de Deus em lidar com a sua amada Igreja. Por isso, podemos perceber através dos estudos dos dons a multiforme sabedoria do Pai sobre o seu povo. Boa aula!

DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS: 


Dons de Revelação

 | Palavra de Sabedoria; Palavra da Ciência; Discernimento de Espíritos  

Dons de Poder

 | Dom da Fé; Dons de Curar; Operação de Maravilhas.

Dons de Expressão

 | Dom de Profecia; Variedade de Línguas; Interpretação das Línguas.

Dons Ministeriais

 | Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores; Doutores

II – BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS 

1. Com sobriedade e vigilância

O despenseiro deve administrar a igreja local, retirando da “despensa divina” o melhor alimento para o rebanho. Paulo destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado como habilidades indispensáveis ao exercício do ministério (1 Tm 3.2). Por isso, o apóstolo recomenda ao obreiro não ser dado ao vinho, pois a bebida traz confusão, contenda e dissolução (l Tm 3.2 cf. Ef 5.18). O fiel despenseiro é o oposto disso. Nunca perde a sobriedade e a vigilância em relação ao exercício do ministério dado por Deus. 

2. Amor e hospitalidade. 

Os despenseiros de Cristo têm um “ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados” (1 Pe 4.8). Mediante a graça de Deus, o obreiro pode demonstrar sabedoria e amor no trato com as pessoas. Amar sem esperar receber coisa alguma é parte do chamado de Deus para os relacionamentos (1 Jo 3.16). Esta atitude é a verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor Jesus (Jo 13.34,35). 

Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro, recomendado pelo apóstolo Pedro (1 Pe 4.9). Isso se torna possível para quem ama incondicionalmente, pois a hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas as pessoas — crentes ou não, pobres ou ricas, cultas ou não etc. Este é o apelo que o escritor aos Hebreus faz a todos os crentes (Hb 13.2,3). 

3. O despenseiro deve administrar com fidelidade. 

graça derramada sobre os despenseiros de Cristo tem de ser administrada por eles com zelo e fidelidade. A Palavra de Deus nos adverte: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10). Pregando, ensinando ou administrando o corpo de Cristo, tudo deve ser feito para a glória do Senhor, a quem realmente pertence a majestade e o poder (1 Pe 4.11). 

Paulo ensina-nos ainda que devemos ser vistos pelos homens como “ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1 Co 4.1; Cl 1.26,27). Por isso, os despenseiros de Deus devem ser fiéis em tudo; “para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10).

SÍNTESE DO TÓPICO II 

Os bons despenseiros dos mistérios divinos devem apresentar sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor. 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Em virtude do fato de Paulo, Apoio e Pedro pertencerem aos crentes, os homens (gr. anthropos, ‘pessoas’, ‘humanidade’) devem considerá-los como servos de Cristo enviados por Ele para ajudá-los A Paulo, Apoio e Pedro são confiados os ‘mistérios de Deus’ (que eram mistérios não revelados nos tempos do Antigo Testamento, mas que agora são revelados no Evangelho). A eles são confiados não para guardar ou proteger esses ‘mistérios’, mas para administrá-los a todos os crentes.

Porque eles têm esta responsabilidade exige-se que sejam fiéis, ou seja, eles têm de entregar-se à obra de disseminar o Evangelho, apesar das dificuldades e das consequências. Paulo foi incumbido pelo Senhor de administrar os segredos de Deus. Portanto, ele era responsável a Deus, não a algum tribunal humano com suas limitações humanas, e certamente não aos coríntios que o estavam julgando (examinando, investigando, criticando)” (HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.46,45).

III – OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO 

1. A necessidade dos dons espirituais

Os dons espirituais são indispensáveis à Igreja. Uma onda de frieza e mornidão tem atingido muitas igrejas na atualidade, as quais não estão vivendo a real presença e o poder de Deus para salvar, batizar com Espírito Santo e curar enfermidades (Ap 3.15-20). Em tal estado, os dons do Espírito são ainda mais necessários. É no tempo de sequidão que precisamos buscar mais e mais a face do Senhor, rogando-lhe a manifestação dos dons espirituais para o despertamento espiritual dos crentes em Jesus (Hb 3.2). 

2. Os dons espirituais e o amor cristão. 

Paulo termina o capítulo sobre os dons espirituais, dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1 Co 12.31). Em seguida abre o capítulo mais belo da Bíblia Sagrada sobre o amor — 1 Coríntios 13. Como já dissemos, não é por acaso que o tema do amor (capítulo 13) está entre os assuntos espirituais (capítulos 12 e 14). Ali, o apóstolo dos gentios refere-se a vários dons, ensinando que sem o amor nada adianta tê-los. 

3. A necessidade do fruto do Espírito

Uma vida cristã pautada pela perspectiva do fruto do Espírito (Gl 5.22) — o amor— é o que o nosso Pai Celestial quer à sua Igreja. Uma igreja cheia de poder, que também ama o pecador. Cheia de dons espirituais, mas que também acolhe o doente. 

Zelosa da boa doutrina, mas em chamas pelo amor fraterno que, como diz Paulo, “é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Co 13.4,5). O caminho do amor é mais excelente que o dos dons espirituais (l Co 12.31). 

SÍNTESE DO TÓPICO III 

Os dons espirituais são ligados ao amor cristão, o mais autêntico fruto do Espírito.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO 

“Paulo havia elogiado os coríntios, a quem não faltava nenhum dom espiritual (1 Co 1.7), e lhes mostrado a necessidade de apreciar a variedade dos dons e a unidade do corpo. Agora ele quer destacar ‘um caminho mais excelente’ para exercer os dons, o caminho do amor. Ele não sugere que os dons sejam inferiores ao fruto do Espírito (que inclui-se todo no amor). Nem quer dizer que os dons e as manifestações espirituais não sejam necessários se eles têm o amor.

Embora o amor de Deus e o amor de Cristo sejam a fonte de nossa salvação e de tudo o que Deus tem para nós, o amor não é chamado de dom espiritual (um dos charismata). Tudo o que foi dito no capítulo 12 mostra que os dons são necessários para a vida e ministério cristãos. Mas em Corinto eles precisavam de correção. Os dons eram genuínos, mas em Corinto eles precisavam de correção. Os dons eram genuínos, mas os motivos dos crentes eram tudo o que deviam ser. Não nos esqueçamos de que Deus modelou este amor para nós ‘segundo sua pessoa e trabalho” (HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.124,25). 

CONCLUSÃO 

A multiforme sabedoria de Deus manifesta-se na igreja através da intervenção sobrenatural do Espírito Santo e a partir dos dons de Deus necessários ao crescimento espiritual dos crentes. Sejam quais forem os dons, aqueles que os possuem devem usá-los com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas sobretudo o amor, pois sem amor de nada adianta possuir dons. Estes são para a edificação dos salvos em Cristo Jesus.

PARA REFLETIR 

A respeito de “A Multiforme Sabedoria de Deus” responda: 

1. Segundo a lição, quais são as dádivas de Deus dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos? 

A dádiva do amor, a dádiva da filiação divina e o ministério da reconciliação. 


2. Segundo o apóstolo Paulo quais habilidades são indispensáveis ao exercício do ministério (1 Tm 3.2)? 

A sobriedade e a vigilância. 

3. Como Paulo termina o capítulo sobre os dons espirituais? 

Dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1 Co 12.31). 

4. Qual o caminho ainda mais excelente que os dons, segundo a lição? 

O caminho do amor. • Sejam quais forem os dons, como aqueles que os possuem devem usá-los? Com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas, sobretudo, o amor, pois sem amor de nada adianta possuir dons.

5. Sejam quais forem os dons, como aqueles que os possuem devem usá-los? 

Com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas, sobretudo, o amor, pois sem amor de nada adianta possuir dons.


 Pb. Rogério Faustino

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