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LIÇÃO 11 - A SUTILEZA DAS MÍDIAS SOCIAIS


TEXTO ÁUREO

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Rm 12.1)

VERDADE PRÁTICA

As mídias sociais devem ser usadas como ferramentas na expansão do Reino de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Jo 17.15,16 Não pertencemos ao mundo virtual, mas fazemos uso dele

Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal.
Eles não são do mundo, como também eu não sou.

João 17:15,16

Terça – At 1.8 É preciso testemunhar da pessoa de Jesus no mundo virtual

Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhastanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.

Atos 1:8

Quarta – 1 Co 5.9; Cl 4.16; 2 Pe 3.15 A carta apostólica como instrumento de evangelização

Na outra carta, já escrevi a vocês que não se associassem com os impuros.

1 Coríntios 5:9

E, depois que esta carta tiver sido lida entre vocês, façam com que seja lida também na igreja dos laodicenses. E vocês, leiam também a carta que vier de Laodiceia.

Colossenses 4:16

E considerem a longanimidade do nosso Senhor como oportunidade de salvação, como também o nosso amado irmão Paulo escreveu a vocês, segundo a sabedoria que lhe foi dada,

2 Pedro 3:15

Quinta – Jo 20.27 Não há cristianismo verdadeiro sem comunhão

E logo disse a Tomé: — Ponha aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda também a sua mão e ponha no meu lado. Não seja incrédulo, mas crente.

João 20:27

Sexta – Rm 6.13,14 Evitando o pecado nas mídias sociais

Também não ofereçam os membros do corpo ao pecado, como instrumentos de injustiça, mas, como pessoas que passaram da morte para a vida, ofereçam a si mesmos a Deus e ofereçam os seus membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vocês, pois vocês não estão debaixo da lei, e sim da graça.

Romanos 6:13,14

Sábado – 2 Tm 3.2; 3 Jo 1.9 Cuidado com o narcisismo nas mídias sociais

Pois os seres humanos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios,

2 Timóteo 3:2

Escrevi algumas palavras à igreja, mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida.

3 João 1:9

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 12.1-3,16,17

1 – Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

2 – E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

3 – Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

16 – Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.

17 – A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens.

Hinos Sugeridos: 15, 409, 429 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO

O universo online cria uma falsa realidade em que se o crente não cuidar, acabará trocando o real pelo virtual. Assim, nesta lição, veremos que a Igreja de Cristo precisa do ambiente real de comunhão. Além disso, é preciso cuidado contra a desumanização no ambiente virtual, bem como seu mundanismo. É preciso proteger a alma contra o pecado da sensualidade e do narcisismo.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Apresentar a realidade dos cristãos na era digital;

II) Elencar os desafios de ser Igreja na era digital;

III) Pontuar os pecados virtuais;

IV) Relacionar as mídias sociais com o ide de Jesus, destacando a seara virtual que as mídias sociais impõem.

B) Motivação: O fenômeno das mídias sociais está claro. A igreja deste tempo presente está inserida nele. Por isso, precisamos ter em mente os princípios bíblicos que norteiam o nosso comportamento. Podemos ser influentes, como bem pontua a presente lição, mas não mundanos.

C) Sugestão de Método: Inicie a aula de hoje perguntando quem tem rede social. De acordo com as manifestações dos alunos, pergunte o que cada um deles acha de positivo e de negativo no fenômeno das mídias sociais. Deixe-os falar livremente, mas fique atento quanto ao tempo. Não passe de cinco minutos. Em seguida, desenvolva a lição com o objetivo de esclarecer aos alunos a respeito dos princípios que devemos observar na vida e no mundo virtual.

3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Estimule os alunos a usarem as mídias sociais com prudência sabedoria e honestidade. Incentive-os a falarem do amor de Deus, a compartilharem versículos bíblicos, fazendo com que a tarefa da evangelização sempre esteja em evidência.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Um mundo de muitas informações” é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito do universo online e a leitura da Bíblia;

2) O texto “Encontrando satisfação na Palavra”, localizado ao final do terceiro tópico, traz uma proposta de apontar a satisfação na Palavra de Deus como proteção ao fenômeno dos pecados virtuais nas mídias sociais.

INTRODUÇÃO

O mundo virtual é relativamente novo e convém dizer que a internet não é moral ou imoral em si mesma. É mais uma ferramenta como as demais, embora seja muito mais poderosa. Isso faz com que o seu uso seja muito mais desafiador. Em outras palavras, as mídias sociais como instrumentos são neutras, contudo, o uso que se faz dela não é. Como toda ferramenta, impõe um desafio ético e moral por parte de quem usa. Nesse aspecto, os cristãos precisam estar conscientes sobre como devem fazer uso de mídias sociais como WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter etc. Mesmo sendo ferramentas neutras, não sendo, portanto, boas ou más em si mesmas, as Mídias Sociais tornam os que delas fazem uso moralmente responsáveis. Nesse aspecto, os cristãos também são moralmente responsáveis pelo que fazem, através desses instrumentos virtuais, diante da sociedade, igreja e comunidade a qual pertencem. Assim, eles devem buscar nas Escrituras os princípios que devam orientar a sua navegação no espaço virtual. Como um livro inspirado, a Bíblia contém princípios que norteiam e disciplinam a vida dos cristãos, inclusive no ciberespaço. Isso porque as Escrituras Sagradas, que são vivas (Hb 4.12) e permanecem para sempre (1 Pe 1.25), podem orientar de forma clara e objetiva o crente em seu caminhar tanto no mundo real como também no virtual.

Palavra-Chave: MÍDIAS

I – OS CRISTÃOS NA ERA DIGITAL

1- A realidade do universo on-line. 

Lemos em Eclesiastes 1.4 que “uma geração vai, e outra geração vem”. Cada geração que existiu escreveu sua própria história e produziu suas próprias conquistas. Os egípcios nos deixaram às pirâmides e aos sumérios é atribuída a escrita. A conquista do ciberespaço é uma marca desta geração. Assim, convém dizer que o mundo virtual é hoje uma realidade bem presente na vida das pessoas. Os cristãos, portanto, e consequentemente a igreja, também fazem parte desse universo. A Igreja está no Mundo, mesmo não sendo parte dele (Jo 17.15,16). Saber conviver e andar nesse espaço é de suma importância para o testemunho cristão. O crente não deixará de ser uma testemunha real de Jesus pelo simples fato de as interações sociais acontecerem de forma virtual (At 1.8).

2- Cristãos conectados. 

Nos dias da igreja apostólica os cristãos se valeram de cartas para superar as longas distâncias que os separavam (1 Co 5.9). Dessa forma, eles conseguiram interação com cristãos de outra região (Cl 4.16). Foi por meio desse instrumento que eles compartilharam os princípios eternos da Palavra de Deus entre si (2 Pe 3.15). Hoje, essa interação, que acontece por intermédio das mídias sociais, é muito mais eficiente e muito mais dinâmica. Praticamente todo mundo sabe, por exemplo, o que é o WhatsApp e os princípios básicos de seu uso. Da mesma forma, milhões de cristãos estão fazendo perfis no Facebook e Instagram para aumentar a interação entre si. O mundo virtual também é uma realidade no dia a dia da igreja. Contudo, há muitos desafios, riscos e perigos neste espaço virtual. Portanto, o andar prudentemente (Ef 5.15), recomendado pelas Escrituras, aplica-se também ao espaço virtual.

SINOPSE I

O universo online está presente em nossas vidas e muitos cristãos estão conectados nele.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

UM MUNDO DE MUITAS INFORMAÇÕES 

“Platt apontou para um problema relacionado à leitura da Bíblia com a igreja. ‘Acho que outro problema que enfrentamos em nosso processo normal na vida como indivíduos é que estamos inundados de informações que levam a um excesso de informações e ao excesso de imagens. As pessoas que pastoreamos na igreja estão constantemente imersas em todo tipo de mídia, ideias, filosofias de vida e opções de entretenimento, tudo que atrai sua mente e desejos. Sorrindo, eu intervim: ‘Acabei de comprar um iPhone e estou completamente dominado pelas opções de aplicativos!’ Davi sorriu e disse: Então você entrou no clube?’ ‘Sim’, eu respondi, ‘e a tecnologia é impressionantemente útil e, às vezes, terrivelmente distrativa. Eu posso ver como está o clima, enviar mensagens para alguém, receber uma chamada, navegar na internet, procurar uma versão da Bíblia, verificar meu e-mail, ver os horários de filmes, […] conferir minha conta do banco, ouvir música, consultar reservas em um restaurante, e até ver o caminho até aquele restaurante, tudo no mesmo dispositivo e em uma questão de poucos minutos! Estou vivendo o que vocês estão falando. Muita informação!” (GUTHRIE, George. Lendo a Bíblia Para a Vida: Seu Guia para Entender e Viver a Palavra de Deus. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.270).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

O QUE SÃO MÍDIAS SOCIAIS

“De fato, são ferramentas ou sistemas on-line que possibilitam a interação por meio de compartilhamento. […] São um grupo de aplicações para a internet construídas com base nos fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de conteúdo gerado pelo usuário. Temos um infinidade de mídias sociais e categorias dentro dela […].” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Mídias Sociais na Igreja, editada pela CPAD, pp.55,56.

II – OS DESAFIOS DE SER IGREJA NA ERA DIGITAL

1- Desumanização. 

Quando Jesus apareceu a seus discípulos logo após a sua ressurreição, ele desafiou Tomé a tocá-lo: “Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado” (Jo 20.27). Ser Igreja envolve contato. Não há cristianismo verdadeiro sem comunhão. Isso porque a igreja é corpo: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular ” (1 Co 12.27). É real, visível e palpável. O universo virtual cria a falsa impressão de que é possível ser igreja sem relacionamento real. Nesse aspecto, o mundo virtual desumaniza as pessoas. É por isso que o ciberespaço é o universo preferido dos desigrejados. Eles dizem não precisar da igreja local (Hb 10.25), que existe de forma real, para expressar a sua espiritualidade, o que evidentemente é um erro. Na Igreja de Cristo, as pessoas não apenas interagem, mas existem e se completam. Há pessoas de carne e osso que se abraçam, e não apenas se veem e se ouvem. A igreja local é um lugar de encontro.

2- Mundanismo. 

A igreja na era digital precisa ser relevante, mas não espetaculosa. Influente, mas não mundana. Buscar o espetáculo é fazer o jogo do Diabo (Lc 4.9). O que se observa por parte de muitos cristãos, especialmente pregadores, é um desejo quase obsessivo de estar em evidência. Querem ser vistos. Para que esse fim seja alcançado, muitos seguem personalidades de comportamento duvidoso, quer sejam celebridades do mundo artístico, quer sejam jogadores e cantores famosos. Imploram por seguidores e likes. Estão desesperadamente procurando “lacrar” ou “causar”. Agem como verdadeiros mendigos virtuais. Desonram a cruz porque querem a qualquer custo a glória do mundo. Dessa forma, tornam-se presas fáceis de Satanás (Mt 4.9)

SINOPSE II

O desafio dos cristãos no universo online passa pelos perigos da desumanização e do mundanismo.

III- A IGREJA E OS PECADOS VIRTUAIS

1- Sensualismo. 

A noção de santo e profano nunca deve ser esquecida pelos cristãos: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16). Infelizmente não é o que se observa com muitos crentes que usam as mídias sociais. Muitos a utilizam de forma pecaminosa. O WhatsApp, Instagram, Messenger, dentre outras mídias sociais, quando usadas de forma adequada, são extraordinárias ferramentas de comunicação, interação e trabalho. Contudo, quando usadas para enviar fotos e vídeos íntimos, mensagens de texto de um relacionamento adúltero, se tornam instrumentos do pecado (Rm 6.13,14). Tornam-se espaços do Diabo (Ef 4.27). Os inúmeros escândalos expostos na internet mostram isso. A Web torna público a vida pecaminosa que se vive de forma privada.

2- Narcisismo. 

Esta geração já foi denominada de “geração do selfie”. É uma geração narcisista. Cultua a própria imagem. São pessoas “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2). O desejo de ser visto e admirado tornou-se obsessivo e doentio (3 Jo 1.9). Daí a necessidade de a todo instante estar se fotografando e postando. É uma devoção ao selfie. Dessa forma, desejo de se expor, de ser visto e admirado torna-se um comportamento não apenas doentio, mas sobretudo, pecaminoso. Quando esse desejo de se mostrar, de aparecer e até mesmo ser admirado é visto em um adolescente, é algo preocupante, contudo, ainda é possível reparar. Mas quando adultos se comportam como meninos, buscando uma identidade e usando as redes sociais para se firmarem, o problema se torna preocupante. Nesses casos estamos diante de alguém que foi tragado pela cultura do “eu”. Se é cristão, o único caminho é o arrependimento (At 2.38).

SINOPSE III

A sensualidade e o narcisismo são dois pecados comuns no ambiente virtual.

IV – AS MÍDIAS SOCIAIS E O IDE DE JESUS

1- A seara virtual.

Jesus disse “ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Evidentemente, que o “ide” de Jesus inclui o espaço virtual. Portanto, mesmo o mundo virtual tendo seus próprios desafios e oferecendo seus perigos, não deve ser demonizado. Deve-se converter em um campo onde a poderosa semente da Palavra de Deus deve ser semeada (Lc 8.5,12). Perdemos uma oportunidade enorme quando usamos as redes sociais para divulgar trivialidades em vez de semearmos os valores eternos do Reino de Deus. Deve ser destacado aqui que a semeadura deve acontecer no espaço virtual, contudo, os seus frutos devem ser juntados no espaço real, isto é, na igreja local. É no espaço físico que os relacionamentos se consolidam.

2- Pastoreio virtual. 

Outra coisa importante proporcionada pelas redes sociais está relacionada ao discipulado e pastoreio (Mt 28.19,20). As redes sociais são poderosas ferramentas de interação. Devem, portanto, ter seus potenciais usados para o crescimento do Reino de Deus. Os pastores devem estar conscientes disso e aptos a explorar esse novo campo (Ap 3.8). Os grupos de WhatsApp, principalmente no sistema de congregações, são um bom exemplo disso. O pastor deve fomentar a criação desses grupos em suas congregações e se possível acompanhá-los para promover o crescimento da igreja. Não são, portanto, meros veículos de informação, mas, sobretudo, de interação. Aqueles que optaram por ficar de fora das redes sociais estão perdendo uma extraordinária oportunidade de promover o Reino de Deus.

SINOPSE IV

Há nas mídias sociais uma seara fértil para a evangelização e o pastoreio de vidas por meio da interação.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

ENCONTRANDO SATISFAÇÃO NA PALAVRA

“[…] ‘Para combater a tentação, acho que há um caminho que consiste em a igreja mostrar a grande satisfação que pode ser encontrada na Palavra, a satisfação que leva o ‘nosso paladar’ para longe das coisas deste mundo e o leva em direção às coisas de Deus’. Se estivermos lidando com adolescentes que preferem passar horas no videogame, na internet ou fazendo compras, a questão é como atraí-los para a Palavra de uma forma que mude seu coração e seus desejos? É algo que precisa começar pouco a pouco, mostrando que a Palavra é muito mais satisfatória do que essas coisas com que o mundo nos bombardeia. Até que mostremos a profunda satisfação que pode ser encontrada na Palavra de Deus, acho que continuaremos vendo o crescimento daquelas estatísticas de analfabetismo bíblico” (GUTHRIE, George. Lendo a Bíblia Para a Vida: Seu Guia para Entender e Viver a Palavra de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.271).

CONCLUSÃO

Chegamos ao final de mais uma lição. Desta vez vimos e conhecemos um pouco sobre o universo virtual e como se dá a dinâmica do seu funcionamento. E mais, vimos como ele pode se tornar um espaço perigoso, em que o pecado ganha proporções assustadoras, mas, sobretudo, como ele pode se converter num terreno fértil no qual a semente da Palavra de Deus pode ser semeada. Se o Diabo usa as redes sociais para espalhar suas mentiras e fomentar o pecado, a igreja deve usar esse espaço para semear a verdade, proclamar o arrependimento e implantar o Reino de Deus. 

REVISANDO O CONTEÚDO

1- Qual o instrumento que a igreja apostólica usou para comunicar o Evangelho? 

Nos dias da igreja apostólica os cristãos se valeram de cartas para superar as longas distâncias que os separavam (1 Co 5.9).

2- Qual é a falsa impressão que o universo virtual cria? 

O universo virtual cria a falsa impressão de que é possível ser igreja sem relacionamento real.

3- O que a igreja da era digital precisa ser? 

A Igreja na era digital precisa ser relevante, mas não espetaculosa. Influente, mas não mundana.

4- A respeito de quais pecados virtuais a lição trata? 

Sensualismo e narcisismo.

5- “O ide de Jesus inclui o espaço virtual”. O que significa para você?

Resposta pessoal

ENSINADOR CRISTÃO, 90, Página 41

Caro(a) professor(a), nesta aula, estudaremos sobre o uso das mídias sociais pela igreja. Diferentemente do que muitos pensam, utilizar as mídias sócias como ferramentas de interação e comunicação não é pecado. Assim como a carta era o meio de comunicação mais utilizado nos tempos antigos, as mídias sociais se tornaram os canais mais explorados como meios de comunicação na atualidade.

Toda invenção tecnológica tem como objetivo facilitar o dia a dia das pessoas. No caso das mídias sociais a finalidade é facilitar a comunicação, tornando a interação mais instantânea. Além disso, outra vantagem que esses canais de última geração trouxeram é a aproximação entre as pessoas que residem em lugares distantes.

O problema das mídias se encontra no mau uso dessas ferramentas que, diga-se de passagem, oportunizam as pessoas a terem acesso a todo tipo de informação, inclusive a conteúdos inapropriados. Essa liberdade de acesso pouco vigiada representa um perigo para as famílias, principalmente para as crianças e adolescentes.

Conteúdos eróticos, conversas impróprias, imagens de violência e falsos ensinamentos estão a um clique de qualquer pessoa que acessa a internet. Por esse motivo, a igreja deve incentivares pais a acompanhar de perto o que os seus filhos estão acessando na web, com quem estão conversando e compartilhando informações, inclusive por meio das mídias sociais. Tais mecanismos são sutilezas de Satanás para corromper os bons costumes e distanciar os crentes dos valores morais da Palavra de Deus.

Nos dias atuais, não há como se privar completamente das mídias sócias, haja vista que estes são os meios de comunicação mais utilizados na igreja, na escola, na faculdade, no trabalho e em todos os espaços da sociedade. Ignorar esse fato é o mesmo que se isolar da vida social.

Outro aspecto importante que vale a pena destacar é o excesso de exposição nas redes sociais. Esse fenômeno já tem sido alvo de pesquisas por especialistas que estão analisando os efeitos maléficos que a exposição demasiada da imagem pessoal causa no psicológico. Além de se tornar uma obsessão e culto ao corpo, o excesso de exposição pode resultar em vários problemas de autoestima e até mesmo depressão. Sendo assim, cabe ao cristão vigiar e fazer o uso prudente das mídias sociais para que não se tome presa fácil das sutilezas de Satanás (Rm 6.12-14).

 Pb. Rogério Faustino 

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