Lição 10: O Ministério de Mestre ou Doutor
OBJETIVO GERAL
Retratar a missão do ministério de Mestre.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Aprender que Jesus, o mestre da Galileia, é mestre por
excelência.
II. Identificar a
ordem de Jesus aos seus discípulos para ensinar a igreja do primeiro século.
III. Saber da
importância do dom ministerial de Ensinador na igreja local.
TEXTO ÁUREO
“De modo que, tendo diferentes dons, segundo
a graça que nos é dada: […] se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm
12.6,7).
VERDADE PRÁTICA
Os vocacionados por Deus para o ministério do
ensino são por Ele chamados para edificar a Igreja de Cristo.
Segunda – At 13.1 Doutores na igreja
Quinta – 2Tm 4.3 Falsos doutores
Sexta – Tg3.1 A responsabilidade do mestre
HINOS SUGERIDOS 141, 258, 429 Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 7.28,29
28 – E aconteceu que, concluindo Jesus este
discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
29 –
porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas.
Atos 13.1
1 – Na igreja que estava em Antioquia
havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Niger, e
Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
Romanos 12.6,7
6 – De modo que, tendo diferentes dons, segundo
a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
7 – se é
ministério, seja em ministrasse é ensinar, haja dedicação ao ensino;
Tiago 3.1
1 – Meus irmãos, muitos de vós não sejam
mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Nunca foi tão necessário, como hoje, a igreja
investir na figura do mestre cristão. Quando o crente é ensinado a estudar a
Bíblia para compreender o mundo e a cultura bíblica, relacioná-la com o mundo
do século XXI e aplicá-la à vida das pessoas de maneira competente, o risco de
sofrermos o engano é amenizado. Para quem pensa ser prejudicial à vida
espiritual estudar a Bíblia com seriedade, deveria pensar na elaboração das
traduções bíblicas, por exemplo, disponíveis no Brasil.
Se não houvesse homens e mulheres levantados
por Deus e versados na erudição (línguas hebraica, grega, aramaica, egípcia e
outras; a cultura oriental; a arqueologia para se achar manuscritos dos mais
antigos possíveis), por certo, não teríamos a Bíblia traduzida em nosso idioma.
Por isso, valorize quem se esmera por conhecer mais as Escrituras.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, no
terceiro tópico da lição o autor afirma: “Em nosso país, a leitura é um
problema cultural. Se as pessoas leem pouco, a igreja pouco lerá”. Partindo do
princípio que essa afirmação é um fato verdadeiro no contexto cultural
brasileiro, selecione um texto que achar pertinente e leve para a sala de aula.
No final da lição, proponha a turma uma roda de leitura. Esta atividade
objetiva estimular o hábito de leitura. Então, distribua o texto ora escolhido
e peça a um ou dois alunos para lerem. Ao término, discuta o texto com os
alunos. Conclua dizendo como pode ser prazeroso e construtivo cultivar o hábito
de ler.
INTRODUÇÃO
O ministério do ensino da Palavra é
primordial para a igreja exercer o discernimento no que tange ao tempo em que
vive (culturas, teologia, filosofias etc.). Tão importante é a função do mestre
na igreja que as Escrituras declaram o quanto ele deve esforçar-se
intelectualmente para exercer tão nobre tarefa (Rm 12.7; 1 Tm 4.13). É uma
tarefa importante e indispensável que exige muito de quem a desempenha.
Newebd
O Ministério de Mestre
Um mestre sem comparação.
Em seus discursos e ensinos Jesus não apenas ministrava, mas realizava na prática as suas palavras. Ele tinha uma autoridade divina e um conhecimento incomparável frente aos escribas e fariseus de sua época, tanto que quem o ouvia e aceitava seus ensinos era transformado no seu modo de pensar, agir e falar. Muitos o odiava porque Ele falava a verdade, ensinava o correto a uma geração idólatra e corrupta que não queria deixar suas práticas pra viver a verdade divina. Jesus foi um mestre de exemplo em tudo, derrubou paradigmas e tradições, pra mostrar o amor e o zelo de Deus aos homens. A fim de dá continuidade ao ministério de ensino Deus levantou primeiramente seus apóstolos pra ensinar a doutrina de Cristo, capacitou tais homens com o poder do Espírito Santo. Depois Ele derramou da sua graça sobre a igreja capacitando muitos cristãos com o dom ministeial de mestre, a fim de continuar a edificar sua igreja na Palavra. Ensinar o cristão o caminho e a vontade de Deus sempre foi essencial pra que tivéssemos uma igreja forte e firme. Com isso ser mestre não é pra quem apenas gosta, acha interessante, mas pra quem tem vocação, pra quem foi chamado por Deus. Tiago alerta pra quem deseja e é chamado ao ministério de mestre que haverá duro juízo a esses. Quem foi chamado pra ensinar necessita ter convicção de sua salvação, dos planos de Deus pra ele e a igreja, ter a certeza da vida eterna, do arrebatamento e de tudo aquilo qua a bíblia fala. O mestre tem que ser uma pessoa que ora, e ler, mas ler muito mesmo. O mestre precisa aprender, embora que Cristo é quem ensine através do Espírito Santo, mas o mestre tem que ler e aprender primeiro pra depois saí ensinando e discipulando os novos cristãos. Não é aceitável a um mestre a falta de domínio ou sequer conhecimento de assuntos pertinentes a vida cristã. O mestre precisa investir nele, na sua aprendizagem, na aquisição de conhecimentos genuinamente divinos. Acima de tudo o mestre precisa ser um leitor diário da Bíblia Sagrada. Que Deus levante mestres comprometidos com a Palavra e a edifícação da igreja de Cristo nesses últimos dias
Newebd.
PONTO CENTRAL
O dom ministerial
de mestre é ama capacitação do Espírito Santo.
I. JESUS, O MESTRE POR
EXCELÊNCIA
1. O mestre da Galileia.
Doutor incomparável, “percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino […]” (Mt 4.23). No ministério terreno, seus sermões, ensinos e discursos eram inflamados pelo amor às pessoas. Diferente dos escribas, Ele ensinava como quem tinha autoridade (Mt 7.28,29).
A verdade emanava da pessoa de Jesus! Os que o
ouviam só tinham duas opções: amá-lo ou odiá-lo. Era impossível ouvi-lo e ficar
indiferente. Jesus transtornava a consciência do acomodado e aquietava o
coração do perturbado.
2. O mestre divino.
Em visita a Jesus, um mestre da Lei chamado Nicodemos, educado nas melhores escolas religiosas de Israel e grande conhecedor das Escrituras hebraicas, reconheceu em Jesus um personagem incomum de seu tempo (Jo 3.1,2).
Esse mesmo fariseu, que era príncipe dos judeus,
afirmou que o Nazareno não poderia fazer o que fazia se Deus não fosse com Ele.
Jesus é chamado Mestre cerca de quarenta e cinco vezes ao longo do Novo
Testamento.
3. O mestre da humildade.
A fim de ensinar os discípulos acerca da
humildade, Jesus “levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha,
cingiu-se. Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos
e a enxuga-los com a toalha com que estava cingido” (Jo 13.4,5). Que cena
chocante para os judeus! A pergunta de Pedro descreve essa perplexidade (v.6).
Era inimaginável um mestre encurvar-se para
lavar os pés de pessoas leigas. Jesus era um mestre e deu o exemplo aos discípulos. O Emanuel,
“Deus conosco”, encurvou-se diante dos homens! Isso se deu porque o ensino de
Jesus não era mero discurso, mas “espírito e vida” (Jo 6.63). Ele nos
convida a fazer o mesmo: “Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque
eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também
lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos
fiz, façais vós também” (Jo 13.13-15).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Jesus, o mestre da
Galileia, é reconhecido em o Novo Testamento tanto como o Mestre Divino quanto
o Mestre da humildade.
II. O ENSINO DAS
ESCRITURAS NA IGREJA DO PRIMEIRO SÉCULO
1. Uma ordem de Jesus.
Antes de ascender aos céus, de modo solene Jesus determinou aos seus discípulos que ensinassem “todas as nações […] a guardar todas as coisas” que Ele tinha ordenado (cf. Mt 28.19,20). O livro de Atos registra a obediência dos primeiros apóstolos no cuidado de cumprir a determinação de Jesus. Após a descida do Espírito Santo (At 2.1-6), o discurso de Pedro foi um verdadeiro ensino proferido no poder do Espírito Santo (At 2.14-40).
Tendo em vista a plena edificação da Igreja
na Palavra, o Senhor Jesus, através do Espírito Santo, dotou alguns de seus
servos com o dom ministerial de mestre ou doutor (Ef 4.11). Esse dom é uma
capacitação sobrenatural do Espírito. Isso não significa, porém, que devemos
descuidar de nossa formação intelectual, pois o preparo para o ensino passa
pela capacidade de aprender para posteriormente ensinar.
2. A doutrina dos apóstolos.
O texto de Atos 2.42 informa-nos que os primeiros convertidos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”. Além disso, acrescenta que em “cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos” (v.43).
A “doutrina dos apóstolos” aqui referida trata-se do conjunto de
ensinos de Cristo ministrados por eles de forma constante e eficaz para o
crescimento integral dos novos crentes.
3. Ensinamento persistente.
Os primeiros mestres das Escrituras foram os integrantes do Colégio Apostólico (At 5.42, cf. vv.40,41). A Igreja começou nas casas, onde o ensino era ministrado a pequenos grupos nos lares. Falando aos anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo mostrou-se como um verdadeiro mestre que ensinava “publicamente e pelas casas, testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (At 20.20,21).
Deus havia preparado homens para ensinar e levantado “doutores” na igreja em Antioquia
(At 13.1). O Pai Celestial igualmente deseja levantar mestres em sua igreja.
Vivemos dias em que este ministério nunca foi tão necessário.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O ensino na igreja do primeiro século foi
ordenado por Jesus para os apóstolos ensinarem persistentemente.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“É ordem de Jesus Cristo Mateus 28.19,20
enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus
Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande
Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo
20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencial para a
estratégia de nosso Senhor. O mandato ‘Fazei discípulos’ (ARA) inclui
intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é,
‘guardar [obedecer] todas as coisas’ que Cristo ordenou. Em outras palavras,
Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação.
Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se
realizar.
Foi praticada pela Igreja Primitiva
Não há a menor sombra de dúvida
de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva
obedeceu mesmo a esse mandamento?
A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja
primitiva, o qual nos informa que eles ‘perseveravam na doutrina [ensino] dos
apóstolos’ (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.
A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de
ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que
servissem à Igreja, conforme está escrito: ‘Uns […]
para pastores e doutores [mestres, professores]’ (Ef 4.11). O propósito?’
‘Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para
edificação do corpo de Cristo’ (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos
são chamados para o ministério da
multiplicação e não da adição. Para o judeu, não havia uma posição mais alta na
escada da sociedade do que a de rabino.
Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro
século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um
problema. As
pessoas clamavam pelo ‘dom de ensino’ com todos os privilégios a ele
pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: ‘Meus
irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos
mais duro juízo’ (Tg 3.1).
Considerando que o professor é compelido a
falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter
muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata” (GANGEL,
Kenneth; HENDRICKS, Howard G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão:
Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão.
4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.6,7).
III. A IMPORTÂNCIA DO DOM
MINISTERIAL DE MESTRE
1. Uma necessidade urgente da igreja.
Para o ministério de ensino ser eficaz na igreja local é preciso haver pessoas vocacionadas. Não são todas que reúnem informações exegéticas, históricas e literárias da Bíblia, aplicando-as como é necessário. Deus concedeu à sua igreja mestres, e é preciso que ela invista neles também.
Muitas vezes, por absoluta falta de preparo dos obreiros, predomina a
superficialidade bíblica, a infantilidade “espiritual” e o aumento do engano
promovido pelas astúcias dos falsos mestres (2 Pe 2.1). Esse dom do Senhor é
para a igreja amadurecer em todas as dimensões da vida cristã, ao mesmo tempo
em que desmascara os falsos ensinos (Ef 4.14; Os 4.6).
2. A responsabilidade de um discipulado
contínuo.
Estamos acostumados a pensar que o
discipulado termina quando o novo convertido é batizado. Não há nada mais
equivocado! O Senhor Jesus chamou-nos para ser os seus discípulos por toda a
vida. Por isso, quem ensina instrui os crentes para a maturidade da fé. É um
aprendizado diário, permanente e contínuo, tanto para quem é discipulado quanto
para quem está discipulando!
3. Requisitos necessários ao mestre.
Apresentaremos alguns requisitos importantes
para a igreja reconhecer pessoas com o dom ministerial de mestre em nossa
época:
a) Um salvo em Cristo. Não pode haver dúvidas quanto à própria
experiência salvífica por parte do vocacionado para o ministério do ensino (2
Tm 2.10-13). Infelizmente há pessoas que não creem naquilo que ensinam. Assim,
não há verdade nem firmeza nelas.
b) O hábito de ler. Em nosso país, a leitura é um problema
cultural. Se as pessoas leem pouco, a igreja pouco lerá. Entretanto, como
ensinaremos se não lermos? O hábito da leitura era levado a sério no ministério
do apóstolo Paulo (1 Tm 4.13; 2 Tm 4.13).
c) Preparo intelectual. A Bíblia é o instrumento de trabalho do Ensinador
cristão. Considerando este livro
milenar, veremos que a cultura e o mundo da Bíblia são diferentes do nosso. Por
isso, o mestre deve compreender o mundo da Bíblia (suas questões culturais,
linguísticas, exegéticas etc.) para não fazer apelações fantasiosas,
apresentando-as como exposição da Palavra de Deus.
d) Um coração em chamas. Martin Loyd-Jones dizia que a
verdadeira pregação era teologia em fogo. É vontade de Deus que o vocacionado
ao ensino utilize os avanços das ciências bíblicas para pregar a Palavra de
Deus na força do Espírito Santo. Precisamos alcançar as mentes e os corações
dos nossos dias, e isto apenas será possível quando tivermos obreiros com uma
mente bem preparada e conectada a um “coração em chamas” e apaixonado por Jesus
(At 3.12-26).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O dom ministerial de mestre é uma necessidade
para a igreja local e uma responsabilidade para um
discipulado permanente.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
MESTRE
Nas Escrituras, essa palavra está geralmente designando uma pessoa que é
superior a outras, em poder, autoridade, conhecimento ou em algum outro
aspecto. Várias palavras são traduzidas como ‘mestre’ nas várias versões da
Bíblia Sagrada. A palavra hebraica mais
frequente, ‘adon, significa ‘soberano’ ou ‘senhor’. O significado literal de
várias palavras gregas varia de ‘instrutor’ ou didaskalos, como em Mateus
10.24, até ‘déspota’ ou despotes, com em 1 Pedro 2.18.
Outra palavra grega traduzida como ‘mestres’,
epistates, significa ‘meu mestre’ (‘superior’ ou ‘professor’), com em João
4.31. […] Duas palavras gregas para ‘m estres’ ocorrem em Mateus 23.8-10, ‘Vós,
porém, não queirais ser chamados Rabi [rhabbi, ‘meu mestre’, ou ‘professor’], a
saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso
pai porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres
[kathegetes, ‘líderes’], porque um só é vosso Mestre, que é o Cristo”
(PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Floward F. (Eds.). Dicionário Bíblico
Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 1261,62).
CONCLUSÃO
É preciso desfazer a ideia propagada ao longo
de décadas acerca do preparo intelectual do crente. Não é verdade que
necessariamente ele esfriará na fé se estudar. Se fosse assim Paulo seria o
mais frio dos apóstolos do Novo Testamento, pois não havia
obreiro mais bem preparado que ele (At 17.15-34; Tt 1.12). Este, no entanto,
soube conjugar preparo intelectual e poder do alto. É disso que as nossas
igrejas precisam: homens cheios do Espírito, mas do mesmo modo, com a mente
iluminada para responder, com mansidão e temor, a razão da nossa esperança (1 Pe 3.15).
PARA
REFLETIR
A respeito de “O Ministério de Mestre ou
Doutor”, responda:
1. Quais eram as duas opções de quem ouvia o Mestre dos mestres?
Amá-lo ou odiá-lo.
2. O que Jesus fez a fim de ensinar acerca da humildade?
O mestre da Galileia levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxuga-los com a toalha com que estava cingido” (Jo 13.4,5).
3. Qual foi a ordem de Jesus para a Igreja antes de ascender aos céus?
Determinou aos seus discípulos que
ensinassem “todas as nações […] a guardar todas as coisas” que Ele tinha
ordenado.
4. De acordo com a lição, o que significa a doutrina dos apóstolos?
Trata-se do conjunto de ensinos de Cristo
ministrados por eles, de forma eficaz, a fim de produzir crescimento integral
aos novos crentes.
5. O que é necessário para que o ministério de ensino na Igreja seja eficaz?
É preciso haver pessoas vocacionadas.