Lição 09 Jovens 2021 1º Trimestre - O Sexto Sinal: A Cura de um Cego de Nascença 27 de fevereiro de 2022 - Pb. Rogério Faustino
O Sexto Sinal, A Cura de Um Cego de Nascença
TEXTO PRINCIPAL
“Enquanto estou no
mundo, sou a luz do mundo.” (Jo 9.5)
RESUMO DA LIÇÃO
Jesus sempre esteve
consciente de estar vivendo segundo a perfeita vontade do Pai
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Jo 9.1
Jesus viu o cego
TERÇA – Jo 9.2 Quem
pecou?
QUARTA – Jo 9.4
Jesus faz a obra de Deus enquanto é dia
QUINTA – Jo 9,5
Jesus, a luz do mundo
SEXTA – Jo 9.11
“Lavei-me, e vi”
SÁBADO – Jo 9.36,38 O
milagre e a conversão do cego
OBJETIVOS
APRESENTAR o sexto
sinal relatado por João: Jesus cura um cego de nascença;
SABER como se deu a
cura do cego;
EXPLICAR a reação
dos fariseus diante do milagre realizado por Jesus,
INTERAÇÃO
Prezado(a)
professor(a), na lição deste domingo estudaremos o sexto sinal: a cura de um
cego de nascença. “Todos os milagres de Jesus também apontavam para quem Ele
era. João dá prosseguimento ao discurso de Jesus sobre ser ‘a luz do mundo’ (Jo
8.12; 9.5) com o relato de Jesus restaurando a visão de um homem cego de
nascença. Esta história ilustra a verdade espiritual de que Cristo é a Luz do
Mundo. Como o mendigo cego passa a ‘ver’ que Jesus é o Messias, assim Jesus nos
oferece a visão espiritual para permitir que o vejamos como o nosso Senhor e
Salvador. Nós também nascemos espiritualmente cegos e precisamos do dom da
visão que somente a Luz do Mundo pode proporcionar. A Luz do Mundo torna-se a
nossa luz quando colocamos a nossa fé em Jesus Cristo” (Comentário do Novo
Testamento. Aplicação Pessoal. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.521).
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor(a), para
concluir a lição faça a seguinte pergunta aos alunos: “Quais foram os
resultados do sexto sinal realizado por Jesus Cristo?” Ouça os alunos com
atenção e depois apresente os quadros abaixo. Utilize-os mostrando os
resultados do sinal realizado por Jesus e os seus ensinamentos práticos para
nós.
RESULTADO FINAL
COMOÇÃO João 9.8
O INTERROGATÓRIO João 9.9-10
A PERSEGUIÇÃO. João 9.16
ENSINAMENTOS
PRÁTICOS
COMPAIXÃO VALE MAIS
DO QUE A ESPECULAÇÃO João 9.8
O LIMITE HUMANO É
NOSSA OPORTUNIDADE João 9.9,10.
“REMINDO 0 TEMPO”. João 9.9,10.
CONHECIMENTO ATRAVÉS
DA OBEDIÊNCIA. João
9.11,17,33,35-37
A CERTEZA DA
EXPERIÊNCIA. João 9.25
TEXTO BÍBLICO
João 9.1-7
1 E, passando Jesus,
viu um homem cego de nascença.
2 E os seus
discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para
que nascesse cego?
3 Jesus respondeu:
Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as
obras de Deus.
4 Convém que eu faça
as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém
pode trabalhar.
5 Enquanto estou no
mundo, sou a luz do mundo. 6 Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva,
fez lodo e untou com o lodo os olhos do cego.
7 E disse-lhe: Vai,
lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e
voltou vendo.
INTRODUÇÃO
Jesus está de volta
à Judéia. Outra vez em Jerusalém, Ele prossegue seu ministério no centro
religioso e político de Israel. Mais um sinal de sua divindade será manifesto,
tocando em pontos sensíveis das crenças judaicas e provocando forte reação nos
fariseus. Estudaremos, hoje, a cura de um cego de nascença. Mas antes de
entrarmos diretamente no exame do texto, faremos uma breve apresentação dos
fatos antecedentes, o que aconteceu entre o quinto sinal (Jesus andando sobre
as águas) e a cura do cego, o sexto sinal, já em Jerusalém. A finalidade é
proporcionar uma visão mais completa possível do conteúdo do Evangelho de João.
Ainda assim não estaremos perscrutando toda a riqueza desse extraordinário
livro.
I – FATOS
ANTECEDENTES
1- Uma temporada na Galileia.
Depois de andar sobre as águas do mar da Galileia, Jesus fala à
multidão em Cafarnaum, principal cidade da região, e se apresenta como o Pão da
Vida: “o verdadeiro pão do céu” dado pelo Pai (Jo 6.22-59). Conforme João 7.1,
Jesus permaneceu por algum tempo pelas cidades da Galileia, evitando ir à
Judéia, “pois os judeus procuravam matá-lo”. É a segunda fase de seu
ministério, como já destacamos. Com a iminência da Festa dos Tabernáculos, os
irmãos de Jesus sugerem que Ele vá a Jerusalém para que também seus discípulos
pudessem ver as obras que fazia (Jo 7.2), Essa é uma das muitas passagens que
apresentam os irmãos de Jesus. O texto de João 7.3-5 nos mostra que Jesus
enfrentava a incredulidade dentro de sua própria casa. Fato é que “nem mesmo seus
irmãos criam nele” (Jo 75).
2- “Não é chegado o meu tempo”.
Jesus não respondeu aos seus irmãos como um homem natural.
Falou-lhes como o Filho de Deus, expondo sua missão (Jo 7.6). Isaías profetizou
a rejeição que o Messias teria (Is 53.3). Isso não fez dEle uma pessoa
ressentida. Jesus sempre esteve consciente de estar vivendo segundo a perfeita
vontade do Pai. Não podemos nos deixar afetar por qualquer insinuação,
provocação ou desprezo. Quando vivemos segundo a vontade de Deus, devemos
permanecer firmes em nosso propósito; como Jesus, que jamais se abalava, sempre
estava convicto de estar obedecendo e agradando ao Pai (Jo 8.29). Se estamos
certos disso, fiquemos tranquilos. Preservemos nosso coração e não nos
entreguemos a tristezas ou angústias,
3- Jesus vai à festa.
Depois de seus irmãos terem ido a Jerusalém, Jesus fez o mesmo, mas “não
manifestamente, mas como em oculto” (Jo 7.10). No meio da festa foi ao Templo e
ensinava aos judeus, falando de sua missão. No último dia da festa falou da
obra do Espírito Santo no interior dos que o recebessem (Jo 7.38,39). Sua
mensagem provocava distintas reações na multidão. Alguns criam ser Ele o
Cristo, mas o fato de ser conhecido como sendo da Galileia produzia muita
dúvida: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem
da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi?” (Jo 7.41-42).
Nosso resumo dos fatos antecedentes ainda inclui a ida de Jesus ao monte das
Oliveiras onde costumava orar, seu retorno ao Templo para ensinar e o perdão à
mulher adúltera, quando atingiu a consciência dos judeus, que queriam
apedrejá-la (Jo 8.1-11).
PENSE! A condição
espiritual dos irmãos de Jesus é uma demonstração de como o conhecimento de
Deus decorre da fé.
PONTO IMPORTANTE!
Dentre os fatos estudados está a expressa referência de João ao ministério de
Jesus na Galileia
SUBSÍDIO 1
Professor(a),
explique aos alunos que no capítulo 9 de João “vemos quatro reações diferentes
a Jesus, Os vizinhos revelaram surpresa e ceticismo: os fariseus mostraram
incredulidade e preconceito; os pais creram, mas ficaram em silêncio, temendo a
excomunhão; e o homem curado mostrou fé constante e crescente. Cada reação a
Jesus permitiu que o homem chegasse a um entendimento mais claro a respeito
daquele que o curou.” (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD. 2015, p. 1410).
II – A CURA DO CEGO
1- A pergunta dos discípulos.
Havia entre os judeus uma crença de que toda doença era
consequência de pecado, do enfermo ou de seus pais (Jo 9.34). Por isso o
questionamento dos discípulos quando viram o cego de nascença: “Rabi, quem
pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9.2). A grande questão
da razão do sofrimento humano inquieta muita gente e já fomentou grandes
debates ao longo da história. É uma grande temeridade tentar responder essa e
outras grandes questões da vida através de filosofias ou pressupostos
teológicos que escolham esse ou aquele extremo. São diversas as razões da
existência de enfermidades e de toda espécie de sofrimento. A primeira e
principal delas é a Queda. A humanidade não seria afetada por nenhum dano se
não fosse o pecado. Com a transgressão de Adão e Eva o mal passou a operar no
mundo (Gn 3.14-19). Ninguém escapa dessa causa geral primária. Além dela,
existem também causas específicas, isto é, pecados pessoais que podem trazer
terríveis consequências ao indivíduo, incluindo doenças (Jo 5.14). Há também
enfermidades de causas espirituais, como no caso da mulher que andava curvada
por ter um espírito de enfermidade (Lc 13.11).
2- Obras de Deus.
No
caso do cego em questão, a situação era outra. Não decorria de pecado ou
qualquer causa espiritual de índole pessoal (Jo 9.3). De fato, aquela cura,
além de expressar a misericórdia de Deus para o cego e sua família, teve amplo
efeito imediato e o testemunho chegou até nós, numa clara abrangência do
propósito divino. O sofrimento também pode ser permitido por Deus como prova de
nossa fé, para o desenvolvimento do caráter de Cristo em nós e um maior
conhecimento de sua Pessoa e vontade. Jó era um homem reto, temente a Deus e
que se desviava do mal e ainda assim foi intensamente afligido. Seus amigos
“teorizavam” muito sobre seu quadro, buscando explicar seus sofrimentos. Tudo
em vão. Deus se manifestou a Jó não com formulações teóricas, mas com a demonstração
de sua Pessoa e poder.
3- A Luz do mundo.
Antes de curar o cego, Jesus fala aos discípulos sobre o significado do sinal
que iria realizar: mostrar seu poder de tirar o homem das trevas e trazê-lo
para a luz. Imediatamente antes do milagre, Ele diz: “[…] sou a luz do mundo”
(Jo 9.5). Em seguida, cuspiu na terra, fez lodo e untou os olhos do cego;
ordenou que fosse ao tanque de Siloé lavar-se, o que o cego fez e voltou vendo
(Jo 9.6,7). Este sinal tem, portanto, perfeita correlação com o sermão que
Jesus havia recém pregado em Jerusalém (Jo 8.12-59). Assim como aquele homem,
que tinha uma cegueira congênita, toda a humanidade estava espiritualmente cega
e Jesus veio trazer luz para os homens. Em um mundo de tanta escuridão e
engano, em Cristo temos Luz perfeita para nosso caminho, a luz da vida (Jo
8.12).
SUBSÍDIO 2
Professor(a), leia
com os alunos João 9.2,3. Explique que havia “uma crença comum, na cultura
judaica, de que a calamidade ou o sofrimento era resultado de algum pecado
grave. Mas Cristo usou o sofrimento deste homem para ensinar a respeito da fé e
para glorificar a Deus. Nós vivemos em um mundo de pecado, em que o bom
comportamento nem sempre é recompensado, e o mau comportamento, nem sempre
punido. Consequentemente, às vezes pessoas inocentes sofrem. Independentemente
das razões para nosso sofrimento, Jesus tem o poder de nos ajudar a lidar com
ele. Quando você sofre, por uma doença, tragédia ou deficiência, tente não
perguntar: ‘Porque isso aconteceu comigo?’, ou ‘O que fiz de errado?’ Em vez
disso, peça que Deus lhe dê forças para enfrentar e vencer a provação e uma
perspectiva mais clara do que está acontecendo.” (Bíblia de Estudo Cronológica
Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD. 2015, p. 1410).
III – A REAÇÃO DOS
FARISEUS
1- De novo, o sábado.
A hipocrisia e a cegueira espiritual dos fariseus eram tão grandes que
pouco se importaram com o milagre em si; com a bênção extraordinária recebida
por aquele homem. A primeira coisa que fizeram, quando souberam da cura, foi
dizer: “Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado” (Jo 9.16). Voltamos
outra vez a essa questão: como uma visão espiritual reducionista pode tornar
alguém tão escravo de suas preconcepções? Precisamos conhecera integralidade do
Evangelho da graça de Deus, um Deus amoroso, santo e justo, que quer nos
transformar por inteiro, a partir do nosso interior (Mt 23.26-28). Deus não se
impressiona com práticas religiosas: olha, primeiro, para a posição do nosso
coração (1 Sm 16.7). Isso não quer dizer, contudo, que Ele não se importe com o
nosso corpo. Pelo contrário, Ele quer que nos santifiquemos em tudo: espírito, alma
e corpo (1 Ts 5.23) e “em toda a [nossa] maneira de viver” (1 Pe 1.15).
2- O interrogatório.
Os fariseus submeteram o ex-cego a um tenso interrogatório, chegando a ponto de duvidarem de seu quadro anterior de cegueira (Jo 9.17,18). Parece-nos que aquele homem ainda era bem jovem, porque os fariseus foram em busca de seus pais para continuarem a inquirição, os quais lhes disseram: “Tem idade, perguntai a ele mesmo” (Jo 9.21), De volta ao jovem, insistiam que Jesus era um pecador, e que ele, o ex-cego, deveria dar glória a Deus. É certo que tanto os fariseus quanto o próprio moço não reconheciam Jesus como o Messias, o Cristo, o Filho de Deus. Mas havia uma diferença clara de compreensão espiritual entre eles, pois o jovem já reconhecia que Jesus era “temente a Deus e [fazia] sua vontade” (Jo 9.31-33). Em um novo encontro com Jesus, o jovem foi perguntado justamente sobre sua fé no Filho de Deus. Ainda diante de suas dúvidas, o Messias se revela a ele: “Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo” (Jo 9.37). O resultado foi que o jovem creu nEle e o adorou (Jo 9.38).
3- A fúria dos fariseus.
Enquanto o ex-cego passou a conhecer Jesus como o Filho de Deus, os
fariseus se endureceram ainda mais. As respostas do jovem acerca de Jesus os
deixaram furiosos porque se consideravam espiritualmente superiores: “Tu és
nascido todo em pecados, e nos ensina a nós? E expulsaram-no” (Jo 9.34). Não é
incomum pessoas que se consideram mais espirituais que outras serem rudes,
duras, inflexíveis e até violentas. Fujamos desse tipo de conduta, porque não é
obra do Espírito de Deus que produz em nós amor, mansidão, temperança (GI
5.22). Sejamos mansos e humildes de coração (Mt 11.29), totalmente dependentes
da graça e do poder que há em Cristo Jesus (Ef 6.1; Fp 2.3-8). Quanto mais
humildes somos, mais de Cristo temos.
SUBSÍDIO 3
“Disseram os
fariseus: ‘Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador’. O
conhecimento deles era ignorância; a luz deles era escuridão. Jactavam-se de
possuírem iluminação espiritual, quando na realidade eram espiritualmente
cegos. A primeira parte do capítulo narra como foram abertos os olhos de quem
nem sabia que era cego; a parte final mostra como se cerraram mais e mais os
olhos daqueles que pensavam que possuíam discernimento (v. 39-41). Os cegos não
podem ver, mas, às vezes, os que têm olhos nem querem olhar, é melhor
reconhecer nossos defeitos e receber de Jesus a solução do que encobri-los e
ficar com a bênção. O homem foi excomungado, ou seja, expulso da comunidade da
sinagoga. Rejeitado pelos judeus, foi recebido por Cristo,” (PEARLMAN, Myer.
João: O Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 114).
PROFESSOR(A),
“quanto mais aquele homem experimentava sua nova vida em Cristo, mais confiante
se tomava naquele que o havia curado. Ele não ganhou apenas a visão física, mas
também a espiritual, pois primeiro reconheceu a Jesus como um profeta, depois
como o seu Senhor. Quando você se volta a Cristo, começa a vê-lo de uma maneira
diferente. Quanto mais caminhar com Ele, melhor entenderá quem Ele é, Pedro nos
recomendou: ‘antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo’ (2 Pe 3.18) Se você quer conhecer mais a respeito de
Jesus, continue caminhando com Ele” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, p. 1436).
CONCLUSÃO
Estudamos mais um
sinal da divindade de Jesus, A cura do cego de nascença foi uma oportunidade
para a Luz do mundo (Jo 8.12) revelar seu poder, destruindo os sofismas e todo
o engano religioso, que insiste em prender os homens nas trevas da incredulidade
e do pecado. Rejeitar essa luz é manter-se nas trevas do pecado (Jo 9.41).
Quando a recebemos e seguimos, encontramos o caminho da vida eterna.
HORA DA REVISÃO
1- Jesus respondeu
aos seus irmãos como um homem natural?
Jesus não respondeu
aos seus irmãos como um homem natural. Falou-lhes como o Filho de Deus, expondo
sua missão (Jo 7.6).
2- Qual profeta
predisse a rejeição do Messias?
Isaías profetizou a
rejeição que o Messias teria (Is 53.3).
3- Segundo a lição,
o que Jesus falou no último dia da festa?
No último dia da
festa Jesus falou da obra do Espírito Santo no interior dos que o recebessem
(Jo 7.38,39).
4- Qual era a crença
dos judeus em relação às doenças?
Eles acreditavam que
toda doença era consequência de pecado, do enfermo ou de seus pais (Jo 9.34).
5- Qual a razão
primeira e principal da existência das enfermidades?
A Queda.
Pb. Rogério Faustino
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