Lição 03 Jovens 2021 1º Trimestre - O Primeiro Sinal: A água em Vinho16 de janeiro de 2022 - Pb. Rogério Faustino
O Primeiro Sinal: A água em Vinho
📚 TEXTO PRINCIPAL
“Jesus principiou assim os
seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos
creram nele.” (Jo 2.11)
📚 RESUMO DA LIÇÃO
Os sinais que Jesus realizou
visavam fazer com que o reconhecessem como o Redentor anunciado pelos profetas,
sendo a manifestação plena do Deus Filho encarnado.
📚 OBJETIVOS
EXPLICAR a importância do
primeiro sinal realizado por Jesus Cristo;
APONTAR à narrativa e o
contexto do primeiro sinal realizado por Jesus;
CONHECER a respeito do
significado do “bom vinho”
📚 LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Jo 2.2 Jesus não
teve uma vida reclusa
TERÇA – Jo 2.3 Maria esperava uma intervenção de Jesus
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho." João 2:3QUARTA – Jo 2.4 Jesus tem a hora certa de agir
"Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora." João 2:4
QUINTA – Jo 4.14 Jesus, a água
da vida
"Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." João 4:14
SEXTA – Jo 7.37 Jesus sacia a
nossa sede
"E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba." João 7:37
SÁBADO – Ap 22.17 “Quem tem
sede venha”
"E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida." Apocalipse 22:17
📚 INTERAÇÃO
Na lição deste domingo
estudaremos o primeiro sinal realizado pelo Senhor Jesus Cristo na região da
Galileia. O Filho de Deus realizou este sinal com o objetivo de revelar a sua
divindade e o seu poder transformador. Somente Ele pode transformar o homem
pecador. Alguém já declarou que “o pecado deforma, a religião reforma, mas
somente Jesus Cristo pode transformar o nosso interior”. O vinho no Casamento
significava a alegria e o fato dele acabar em plena festa nos mostra que
‘precisamos ter cuidado para não nos envolvermos em práticas litúrgicas frias
enquanto ficamos embebidos com o ‘vinho’ deste mundo. O que fazer quando a
“alegria” termina? É preciso voltar para perto de Jesus Cristo, o Filho
Unigênito de Deus, fonte de alegria perene e vida.
📚 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), explique aos
alunos que a partir desta lição estudaremos alguns sinais realizados por Jesus
e narrados somente no Evangelho de João. Em seguida, faça a seguinte pergunta
aos alunos: “Qual era o propósito de Jesus ao transformar a água em vinho?”
Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida,
explique que o propósito era revelar o poder de Jesus sobre a natureza. Diga
que Jesus Cristo não mudou e continua a realizar milagres, seja de qualquer
natureza, contudo os milagres têm sempre como alvo glorificar a Deus
demonstrando o seu poder. Explique também que entre os judeus dos tempos
bíblicos, os costumes sociais e religiosos não permitiam o uso de vinho puro,
fermentado ou não. O Talmude (uma obra judaica que trata das tradições do
judaísmo entre 200 a.C. e 200 d.C.) fala, em vários trechos, da mistura de água
com vinho. Certos rabinos insistiam que, se o vinho fermentado não fosse
misturado com três partes de água, não podia ser abençoado e contamina quem o
bebesse. Outros rabinos exigiam dez partes de água no vinho fermentado para
poder ser consumido” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
p.1572).
📚 TEXTO BÍBLICO
João 2.1-12
1 E, ao terceiro dia,
fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
2 E foram também convidados
Jesus e os seus discípulos para as bodas.
3 E, faltando o vinho, a mãe
de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que
tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5 Sua mãe disse aos
empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.
6 E estavam ali postas seis
talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou
três metretas.
7 Disse-lhes Jesus: Enchei de
água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
8 E disse-lhes: Tirai agora e
levai ao mestre-sala. E levaram.
9 E logo que o mestre-sala
provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os
empregados que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo.
10 E disse-lhe: Todo homem põe
primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu
guardaste até agora o bom vinho.
11 Jesus principiou assim os
seus sinais em Caná da Galileia, e os seus discípulos creram nele.
12 Depois disso, desceu a
Cafarnaum. ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos, e ficaram ali não
muitos dias.
📚 INTRODUÇÃO
Como vimos na primeira lição,
o Evangelho de João nos apresenta sete sinais, sete sermões e sete declarações
de Jesus acerca de sua divindade, todos com o mesmo propósito: revelar que
aquele homem simples e humilde que “habitou entre nós” (Jo 1.14) era o Cristo,
o Messias de Israel, sendo Ele o Filho de Deus, eterno e perfeito. João nos
apresenta registros que demonstram que Jesus cuidou de não ser identificado
como mais um dos mestres judaicos ou mesmo como um messias revolucionário, que
traria libertação política para Israel. Os sinais que realizou visavam fazer
com que o reconhecessem como o Redentor anunciado pelos profetas, sendo a
manifestação plena do Deus Filho encarnado. O milagre operado nas bodas de Caná
da Galileia é o primeiro desses sete sinais.
📚 I- MAIS QUE UM MILAGRE
📚 1- A completude das Escrituras.
Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40 homens, que
viveram em épocas, lugares e culturas distintas. Embora as Escrituras tenham
essas autorias humanas, têm também um Autor divino, o Espírito Santo (2 Pe
1.21); daí elas serem as Palavras de Deus, perfeita, inerrante e infalível (Sl
19.7; Jo 10.35). É maravilhoso saber disso para que compreendamos que as
Escrituras são completas, ou seja, nada lhes falta e nada lhes sobra (2 Tm
3.16,17).
📚 2- Um sinal específico.
A
inspiração plenária e verbal das Escrituras faz com que nenhuma parte do
conteúdo escriturístico seja aleatória. Jesus operou inúmeros milagres. Muitos
não foram registrados (Jo 21.25). Nenhum deles, contudo, deixou de ter um
propósito específico, seja quanto à realização, seja quanto ao registro, No
Evangelho de João isso se sobressai na forma distinta que o evangelista trata
os milagres contidos em sua narrativa, em comparação com os demais
evangelistas. Em sua obra, A Bíblia Explicada, S.E. McNair observa que há três
palavras traduzidas por milagres no Novo Testamento. A primeira, ‘dunamis’,
significa simplesmente manifestação de poder, obra poderosa; a segunda,
‘semeiori significa um sinal, e a terceira, ‘teros’ quer dizer maravilha”. João
nunca empregou a palavra “dunamis”, e valeu-se da expressão “teros” somente uma
vez (e não relacionada à descrição de um milagre – Jo 4.48). Isso confirma que
os escritos de João tinham clara intenção doutrinária a respeito das heresias
doutrinárias já reinantes em seu tempo e que tentavam prejudicar os fundamentos
da Igreja nos séculos seguintes.
📚 3- A divindade sendo revelada.
A sensibilidade espiritual de João o levou a interpretar o milagre de Caná
dentro de seu real propósito, daí a relevância do uso da palavra grega semeion,
que o Dicionário Vine nos apresenta como “marca, prova, indicação, o que
distingue uma pessoa”. Por isso se diz que o milagre realizado em Caná, assim
como seu registro, teve como finalidade especial revelar a divindade de Jesus,
distinguindo-o de todos os demais homens. Naquele momento, o Messias estava se
revelando como Deus para seus discípulos, como um ato inicial, de uma série de
outros sinais que realizaria. É por isso que João escreve que Jesus principiou
assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus
discípulos creram nele” (Jo 2.11). Ou seja, Jesus não estava apenas evitando um
constrangimento ao esposo e aos organizadores da festa, Ele estava comunicando
sua divindade.
📚 SUBSÍDIO 1
Professor(a) mostre aos alunos
que “o fato de que as grandes talhas que João menciona fossem de pedra (2.6) é
significativo e indica que a água que elas continham era provavelmente usada
para a purificação ritual, pois recipientes de pedra, ao contrário dos de barro
ou metal, não contraem ‘impurezas’. Assim, a transformação desta água em vinho
tem significado simbólico; a água que representava a religião do Antigo
Testamento foi transmutada por Jesus em um vinho que representava a abundante
bênção de Deus. A validade deste símbolo está estabelecida nas Escrituras, que
frequentemente retratam o reino escatológico de Deus como um banquete (Mt 5.6;
8.11,12), do qual uma característica básica era a profusão de vinho (cf. Is
25.6).”RICHARDS, Lawrence O. Comentário histórico-Cultural do Novo Testamento,
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007)
📚 II- A NARRATIVA E SEU CONTEXTO
📚 1- Caná da Galileia.
João é o
único evangelista que registra eventos ocorridos no primeiro ano do ministério
de Jesus. Dentre eles está o primeiro milagre, que é a transformação da água em
vinho em Caná da Galiléia, assim identificada para distingui-la de outra Caná,
localizada na Síria, ao nordeste de Israel. Terra de Natanael (Jo 21.2), Caná
era uma pequena vila. Assim como a vizinha Nazaré, fazia parte da baixa
Galileia, região do mar da Galileia, um lago de água doce alimentado pelo rio
Jordão, que recebe o nome de mar por sua grande extensão, de aproximadamente 20
km.
📚 2- Faltou vinho.
Um incidente
inesperado põe Jesus em cena. A falta de vinho levou sua mãe a procurá-lo, numa
indicação de que esperava dEle uma solução para o problema. Há entendimentos
diferentes acerca da motivação desse diálogo, mas a resposta de Jesus nos leva
a entender que Maria realmente esperava uma ação miraculosa porque bem sabia
quem era Jesus, a quem o anjo lhe anunciara como o Filho de Deus (Lc 1.30-35).
📚 3- A expectativa de Maria.
Há
no coração de Maria, uma expectativa pela manifestação de Jesus ao mundo; tanto
pelo anúncio de seu nascimento e propósito (Lc 2.8-19,25-38); quanto por
declarações que Ele fazia a respeito de sua missão (Lc 2.49). É nesse contexto
que Jesus respondeu: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha
hora” (Jo 2.4). Para além de mãe e filho, havia entre eles um relacionamento
espiritual, com Maria lhe reconhecendo como seu Senhor (Lc 1.38,46-55), o que
se confirma também na orientação dada aos empregados: “Fazei tudo quanto ele
vos disser” (Jo 2.5). Como vemos, não há aqui intercessão alguma. Pelo
contrário! O contato entre os empregados e Jesus foi direto e não indireto (Jó
2.7,8).
📚 PENSE!
Nós podemos falar com Jesus a
todo instante.
📚 PONTO IMPORTANTE!
O milagre realizado em Caná
não foi fruto de um acaso, mas teve um propósito específico.
📚 SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique aos
alunos que “é significativo que Cristo revelasse do seu poder criador num
banquete de casamento, ocasião festiva inculada a um relacionamento humano
comum. Assim ficamos sabendo que Ele não veio esmagar os sentimentos humanos:
veio elevá-los ao compartilhar deles; não veio destruir relações humanas: veio
enobrecê-las mediante a sua presença; não veio acabar com os afazeres e
convívios da vida coletiva: veio purificá-los; recreios: veio santificá-los
segundo os princípios do Reino de Deus.”(PEARLMAN, Myer. João. O Evangelho do
Filho de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp 34.35)
📚 III- O BOM VINHO
📚 1- Uma mensagem a Israel.
Por
algumas vezes Israel é comparado a uma vinha (Sl 80.8,14; Is 5.1-7; Jr 2.21).
Amorosamente plantada e protegida por Deus, havia chegado o tempo que essa
vinha seria arrancada, e não mais cercada ou cuidada, pois só produziu uvas
bravas (Is 5.2). Os judeus rejeitaram todas as oportunidades que receberam
durante o Antigo Pacto. Como nação escolhida, foi quebrada por sua
incredulidade (Rm 11.20). Não havia mais o vinho da alegria. A religiosidade
judaica se mostrará totalmente inútil. Como as talhas vazias que estavam postas
em Caná, a estrutura da religião já não tinha, em si mesma, valor algum diante
de Deus. O templo havia se transformado em um “covil de ladrões” (Mt 21.13).
Apesar desse quadro caótico, Jesus se manifestou intensamente aos judeus, mas
eles não o reconheceram como o Messias prometido (Jo 1.12). O encher as talhas
e transformar água em vinho representava a chegada de um tempo de verdadeira
alegria, disponível não somente para Israel, mas para todos os povos, em um Novo
Concerto (Lc 2.10; Jo 1.12; Rm 1.16).
📚 2- Quando o vinho acaba.
Além
do propósito de revelar a divindade de Cristo e ser uma mensagem para Israel,
esse texto sagrado tem, também para nós, uma mensagem eloquente. Através dele
podemos refletir sobre o sério perigo que corremos de nos envolver em práticas
litúrgicas frias, enquanto ficamos embebidos por “vinhos” desse mundo, ou seja,
fontes de alegrias mundanas, aprazíveis aos nossos próprios desejos. Em
situações assim, Jesus está no recinto, mas a alegria que nutrimos não vem
dEle. Resta somente uma saída: esse “vinho” mundano precisa acabar. O momento
da crise é propício para reflexão. É quando se percebe que as alegrias que vêm
dos prazeres dessa vida – sejam eles lícitos ou não – não nos satisfazem e são
passageiros. Em momentos assim, o que precisamos fazer? Voltar-nos para Jesus
com profunda contrição, ouvi-lo e fazer sua vontade. Ele nos enche da água da
Palavra e do Espírito, que produzem em nós profunda alegria e paz (Jo 4.14).
Podemos ter boas oportunidades nesse mundo e alcançar importantes conquistas,
nas mais diversas áreas da vida, mas o bom vinho só Ele tem.
📚 3- “Enchei-vos do Espírito”.
Ao falarmos sobre vinho é importante ter firmes as recomendações bíblicas
quanto aos perigos das bebidas embriagantes. São muitas as discussões acerca do
tipo de vinho referido no Novo Testamento (se fermentado ou não), inclusive no
texto ora analisado. Por vezes, esse debate é fomentado numa tentativa de se
justificar o consumo de bebidas alcoólicas. As Escrituras nos advertem,
contudo, dos males que o vinho causa e desaconselham seu uso. Salomão escreveu:
“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e a todo aquele que
neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1); “Não olhes para o vinho, quando se mostra
vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim, morderá
como a cobra e, como o basilisco, picará” (Pv 23.31,32). Sigamos, pois, o
conselho de Paulo: “Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas
enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).
📚 PENSE!
Você considera Jesus como a
fonte da verdadeira alegria?
📚 PONTO IMPORTANTE!
As crises podem ser uma
oportunidade de conhecermos melhor Jesus.
📚 SUBSÍDIO 3
Professor(a), dê início ao
tópico III fazendo a seguinte pergunta: “O que significa ‘o vinho bom?” Ouça os
alunos com atenção e depois explique que “o vinho bom, de conformidade com
vários escritores antigos, era o vinho mais doce, vinho este que podia ser
bebido livremente em grandes quantidades sem causar danos. O adjetivo grego traduzido
por ‘bom’, não significa agathos. mas halos, que significa ‘moralmente
excelente ou apropriado'”. (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD.
p.1573 ).
CONCLUSÃO
Estudamos a respeito do
primeiro milagre realizado por Jesus, como sinal de sua divindade, Os
discípulos, que já haviam declarado ter achado ‘‘o Messias (que, traduzido, é o
Cristo)” (Jo 1.41), agora tinham a oportunidade de vê-lo manifestando sua
glória, como o Unigênito do Pai (Jo 1,14; 2.11). Conservemos firme nossa fé e
esperança nesse Salvador eterno, verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
📚 HORA DA REVISÃO
1- Qual o primeiro sinal apresentado por João?
R. O sinal da água transformado em vinho.
2- De acordo com a Bíblia Explicada quais são as 3 palavras traduzidas por milagres?
R. A primeira
dunamis significa simplesmente manifestação de poder, obra poderosa; a segunda
semeion significa um sinal, e a terceira feros quer dizer maravilha.
3- Como o Dicionário Vine apresenta a Palavra ‘semeion?
R. Apresenta como “’marca’, ‘prova’, ‘indicação’,
o que distingue uma pessoa”.
4- O que podemos aprender com o episódio do vinho ter terminado?
R. Podemos aprender sobre o sério perigo que
corremos de nos envolver em práticas litúrgicas frias, enquanto ficamos embebidos
por ‘vinho’ deste mundo.
5- Qual a recomendação de Paulo em Efésios 5.18?
R. “Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda,
mas enchei-vos do Espírito,”
Pb. Rogério Faustino
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